Luciene Cruz – Da Agência Brasil
Brasília – A convocação de candidatos aprovados em concursos realizados em 2011 mostra que o foco da política do atual governo é mesmo a educação. Segundo dados do Ministério do Planejamento, das 8.759 vagas autorizadas para o Poder Executivo este ano, 4.883 foram destinadas ao Ministério da Educação, mais de 4 mil à frente, em número de nomeações autorizadas, do órgão que aparece na segunda colocação.
Na sequência do ranking, aparece a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que recebeu autorização para nomear 447 candidatos. A terceira posição é ocupada pelo Ministério da Fazenda, que teve 325 autorizações, e a quarta, do Ministério do Planejamento, com 311 vagas destinadas à área de prestação de serviços em diversos órgãos da administração pública, tais como gestor de políticas públicas e analista de políticas públicas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) aparece na quinta posição, com permissão para convocar 225 concursados.
Em entrevista à Agência Brasil, a secretária de Gestão do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, disse que a prioridade em educação continua em 2012. “No próximo ano, a prioridade do governo será a abertura de vagas nas áreas de educação, saúde e Previdência. Os novos postos visam a reforçar o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social [INSS], reduzir a carência de profissionais nos hospitais e ampliar a atuação das universidades que passam por processo de expansão”, disse.
O ajuste fiscal feito pelo governo federal afetou a contratação de um número maior de concursados em 2011. O corte orçamentário de R$ 50 bilhões promovido em março atingiu diretamente novas convocações. Das 25 mil vagas previstas no Poder Executivo Federal para este ano, apenas 8.759 foram autorizadas. E 1.367 candidatos que prestaram concurso público e foram aprovados dentro do limite de vagas serão nomeados no prazo de validade da seleção, que vai até 2014. Para o próximo ano, está prevista a criação de 30 mil vagas para ministérios, autarquias e fundações, segundo o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) enviado ao Congresso Nacional. As vagas para empresas públicas e de economia mista não estão incluídas no Orçamento. No entanto, mesmo com a previsão de novas vagas, a única certeza de convocação é a de 518 candidatos cujo prazo de validade do concurso expira no ano que vem.
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