Concurseiros, vocês devem se lembrar das sucessivas polêmicas envolvendo a Funrio com relação à organização do último concurso para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pois é, nesta semana o Ministério Público Federal (MPF) concluiu a investigação sobre possíveis irregularidades na seleção. As principais denúncias levadas ao MPF são referentes à: dispensa de licitação para a escolha da Funrio como entidade responsável pelo concurso; a possibilidade de inscrição para vagas em mais de uma localidade, gerando a falta de isonomia entre os concorrentes; o não ressarcimento de taxas de inscrição em duplicidade; a divergência entre o local de realização da prova e o da vaga disputada; além do tumulto na aplicação das provas na Universidade Gama Filho (UGF), no Rio de Janeiro.
De acordo com o MPF, a partir dos dados reunidos desde setembro, o procurador da República Edson Abdon Filho, que estava à frente da apuração, concluiu que a possível falta de isonomia dos inscritos foi regularizada – já que a Funrio acatou a recomendação de cancelar as inscrições para vagas em mais de um estado e que o incidente ocorrido na aplicação da prova na UGF não é suficiente para mover uma ação civil pública na Justiça.
O MPF informou que as representações protocoladas e os e-mails enviados pelos inscritos levaram o órgão a buscar esclarecimentos da PRF e da Funrio, que comprovaram ter regularizado as quatro primeiras pendências acima citadas. Durante a investigação, o MPF teve acatada pelo órgão e pela organizadora uma recomendação para impedir inscrições por mais de um Estado, o que levou à devolução das taxas em multiplicidade, que a Funrio atestou ter reembolsado.
Em relação ao incidente no dia da prova aplicada no dia 18 de outubro na UGF, quando candidatos alegaram problemas na identificação da sala da prova, o procurador afirmou que a Funrio não está isenta da responsabilidade pelas falhas no gerenciamento do caso. Apesar disso, na visão do MPF, o prejuízo a 39 inscritos – que deixaram de fazer as provas por causa da confusão – não constitui um interesse coletivo, logo não caberia à instituição atuar na Justiça em defesa de interesses individuais.
Nova investigação – Apesar de a Funrio ter saído isenta da investigação, o MPF decidiu a instaurar um novo inquérito sobre o possível desvio de finalidade institucional da Funrio e de todas fundações federais que atuam no Rio de Janeiro. O órgão quer saber se a organização de concursos públicos faz parte das atribuições destas entidades. O MPF também solicitou ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE-RJ) que adote as mesmas providências em relação às fundações privadas. Veja a íntegra da decisão E aí, o que vocês pensam sobre isso? Queremos saber, comentem!
Estatal divulgou data da publicação do edital e da aplicação das provas do próximo concurso…
Segundo o órgão, essa convocação concluirá o chamado de 1.217 agentes que vão se dedicar…
Menos de uma semana separa os mais de dois milhões de candidatos inscritos para o…
Um projeto aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados…
O Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas do Distrito Federal (SAE-DF) publicou um apelo para…
O lançamento do aguardado edital de abertura do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi confirmado…