Além das inúmeras disciplinas necessárias para uma boa preparação em concursos públicos, ainda é necessário estar atento aos temas que podem ser cobrados nas provas de Atualidades. Pensando nessa preocupação dos candidatos, o Papo de Concurseiro conversou com Rebecca Guimarães, que é professora do Gran Cursos Online. Siga as dicas e veja quais são os temas que exigem conhecimento:
O coronavírus é um tema que tem tudo para cair nas provas deste ano. Conhecidos desde meados dos anos 1960, os coronavírus são uma grande família viral que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Exemplos de coronavírus são o Sars e da Mers. Todos nós um dia poderemos nos infectar com o coronavírus em algum momento da vida. O novo agente do coronavírus, chamado de novo coronavírus – nCoV-2019, foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Note que hoje, a humanidade possui uma grande dependência da potência asiática, pois a maioria das coisas são fabricadas por lá.
Então, já podemos nos preparar para uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia mundial para esse ano. Esse é um exemplo das implicações de um mundo globalizado.
Hoje, o assunto mais comentado na Europa é o Brexit. Desde o dia 31 de janeiro desse ano, o Reino Unido se retirou do mais importante bloco econômico do mundo, a União Europeia. O casamento durou quase 50 anos. Apesar do longo casamento, o Reino Unido nunca adotou o Euro e sempre se manteve com a Libra Esterlina, como moeda oficial.
Os principais motivos relacionados a saída do país do bloco econômico estão a crise econômica que abateu o mundo a partir de 2008, com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, que acabou trazendo consequências negativas para praticamente toda a economia mundial. Outro motivo é a crise de refugiados, principalmente imigrantes vindo do Oriente Médio e África que buscam asilo na Europa.
Fique atento, pois também é importante dominar as tensões entre as fronteiras da República da Irlanda com a Irlanda do Norte. Esse foi um dos pontos mais controversos nas discussões entre a Comissão Europeia e o Parlamento britânico.
Tudo que acontece no Oriente Médio acaba causando implicações ao mundo todo, pois a região é uma grande produtora de petróleo, a principal fonte de energia da humanidade.
Note que principalmente o preço da gasolina aumenta muito com tudo que acontece por lá.
O primeiro ponto para raciocinarmos sobre essa região é o alinhamento do presidente Jair Bolsonaro com Israel, lembre-se que quando estava em campanha, o candidato Bolsonaro prometeu transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém (cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos), como fizera os Estados Unidos e a Guatemala.
Outro ponto importante é a Guerra Civil Síria, que este ano completará 9 anos. Vários grupos internos e grandes potências mundiais estão envolvidas no conflito. A Rússia e o Irã são os maiores apoiadores do Governo de Damasco.
Lembre-se também que no comecinho desse ano o presidente norte-americano, Donald Trump, autorizou um ataque aéreo para assassinar o general Quassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionaria do Irã. O Irã é o maior inimigo dos Estados Unidos desde 1979, quando aconteceu a Revolução Xiita, liderada por aitolá Khomeini.
Outra informação valiosa é que Trump também mandou matar o chefe do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico, Abu Bakr al Baghdadi, que atua com grande presença na Síria e no Iraque. Não se esqueça do povo curdo. Eles representam o maior povo do mundo sem território e também estão envolvidos nesse tabuleiro do jogo de xadrez da região.
Esse é um grande ano para o presidente Donald Trump, pois ele concorrerá à reeleição. Ficar atento à Guerra Comercial travada com a China; a revisão do bloco econômico NAFTA junto ao México e Canadá; ao processo de impeachment que respondeu no Congresso envolvendo a Ucrânia; as políticas migratórias austeras; a briga com o presidente do Banco Central (Fed) sobre as taxas de juros e a reunião do G7, que esse ano acontece nos Estados Unidos é fundamental.
A América do Sul está de cabeça pra baixo. O ano de 2019 foi particularmente tumultuado. A começar pela Venezuela a situação é dramática. Já são mais de 4 milhões de refugiados. Nicolás Maduro, no poder desde 2013, vem enfrentando muitos protestos e resistências. Mas, vale a pena lembrar que ele conta com o apoio das altas patentes das Forças Armadas do país e internacionalmente é aliado da Rússia e China, que têm interesse na região.
A Bolívia assistiu, em 2019, a um golpe de Estado, que tirou Evo Morales do poder, depois de polêmica e duvidosa eleição que anunciou Morales ganhador já no primeiro turno. Os militares conduziram o processo de retirada de Evo Morales do poder e o obrigaram a renunciar. Morales recebeu asilo no México, na Argentina e agora está em Cuba tratando uma doença.
O Equador, do presidente Lénin Moreno, pediu dinheiro emprestado para o FMI e aumentou o preço da gasolina causando grande revolta popular, principalmente no meio indígena. Acuado pelas fortes manifestações, o presidente do Equador chegou a transferir temporariamente a Capital Federal de Quito para Guayaquil.
Manifestações também marcaram o Chile, do presidente Sebastán Piñera. A desigualdade cresceu muito no país nos últimos anos.
Lembre-se também das eleições presidenciais na Argentina e Uruguai. Na Argentina, vitória dos peronistas Alberto Fernandez e Cristina Kirchner. E no Uruguai vitória de Luis Lacalle Pou.
Os principais assuntos ligados à realidade brasileira giram em torno do:
● Fundeb: o Congresso se prepara para torná-lo permanente;
● Reforma tributária;
● Reforma da previdência;
● Reforma administrativa;
● A Contaminação do litoral brasileiro com petróleo;
● 1 ano do acidente de Brumadinho;
● Criação da Força e Conselho Nacional para Amazônia;
● Reinauguração da base Comandante Ferraz, na Antártica e
● Eleições municipais.
Já, há décadas, o mundo inicia o ano voltando suas atenções à cidade suíça de Davos, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial.
Essa é uma importante reunião que envolve autoridades políticas e grandes empresários. Paulo Guedes foi uma das principais presenças representando o Brasil.
Outro encontro importante é do G7, grupo que reúne os sete países mais influentes e poderosos do mundo, que acontecerá nos Estados Unidos esse ano e nem mal começou já está causando polêmica, a começar pelo presidente Trump que sugeriu que a cúpula ocorresse em seu resort particular.
A reunião do G20 também costuma ser cobrada em provas. Esse ano, o encontro acontecerá em Riad, capital da Arábia Saudita. Esse é o grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo mais o bloco econômico da União Europeia.
Claro que além de termos os olhos voltados para o que acontece no mundo também temos que nos inteirar sobre o que acontece internamente, no Brasil. É bem verdade que, a economia desde 2015 não anda bem das pernas. Estamos com sérias dificuldades de retomar o crescimento. Você deve estar por dentro de que hoje, a China é a principal parceira comercial do Brasil, seguido dos EUA e Argentina. Inclusive, a Argentina é a principal parceira do Brasil na compra de produtos industrializados. Nossos eletrodomésticos e automóveis são bastante direcionados para esse país. Note que a crise da Argentina está causando sérios impactos na indústria brasileira. Estamos passando um aperto! Mas, também temos notícias boas. A B³, para quem não sabe é assim que, desde 2017 é chamada a bolsa (de valores / mercadorias e futuros) brasileira vem registrando recordes. Esse ano de 2019 ela atingiu mais de 110 mil pontos.
A taxa de juros é a menor da história estipulada em 4,5%. Isso vem fazendo com que muitos especuladores se afastem do Brasil.
A guerra comercial de Trump contra ao mundo também promete ser um tema interessante.
Esse é um super tema. Muito presente em redações e itens de Atualidades. Veja o que está acontecendo com o mundo. Na verdade, a mudança climática vem trazendo uma grande vulnerabilidade à sociedade mundial. Já não estamos conseguindo prever o quanto vai chover e em algumas situações, mesmo que haja previsão, não há nada a se fazer.
Veja a Austrália com seus incêndios e menor quantidade de chuva. Quem também está sempre em chamas é a Califórnia, Portugal, Grécia. Outro exemplo é o que está acontecendo com metrópoles com Belo Horizonte e São Paulo. A chuva de um mês cai em um dia causando dramas e tragédias. Há também, muitos países insulares (ilhas) estão com os dias contados.
Pense também o tipo de consequência teremos com os incêndios na Amazônia, que ao contrário do que muitos pensam, não é o pulmão do mundo, mas sim, o umidificador da Terra.
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