Victor Martins – Do Correio Braziliense Rio de Janeiro – Sem conseguir destravar investimentos públicos e estimular os privados, o governo ampliou as despesas de custeio da máquina pública. Enquanto os investimentos do país encolheram 2,9% no primeiro semestre do ano, o gasto público subiu 3,2%. Na avaliação de Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é “natural” a ampliação desses gastos no segundo ano dos governos. “Primeiro ano de governo segura mais as contas. Depois, no segundo, começam a abrir concursos e a convocar aprovados, é natural um aumento de gastos”, disse. “O fator eleições também ajuda nesse movimento”, emendou. Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do IBGE, ressalva, porém, que nessa conta estão somados não apenas as despesas do governo federal, mas também todas as esferas e níveis do poder público, incluindo Justiça e Legislativo.
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