Alegria do batuque Batukenjé foto/CV

Alegria nos ritmos do Parque

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Caminhar, correr, pedalar ouvindo música com fones de ouvidos é o que mais se vê na prática das pessoas que transitam pelas pistas do Parque. Há também os que não usam fones e passam pelos frequentadores com seus aparelhos, dos menores aos maiores, impondo suas canções preferidas aos demais, sem nenhuma preocupação, no mais alto volume, afinal, ‘tem tanto espaço aqui’ , devem pensar.

O fato de ser o maior espaço público aberto ao ar livre da cidade, o Parque também atrai outro tipo de atividade muito comum relacionada à música: os ensaios de grupos musicais, de músicos profissionais, de amadores e iniciantes na arte de tocar instrumentos.

Principalmente nos fins de semana, é possível assistir diversos tipos de oficinas e ensaios musicais ao longo dos percursos, com ritmos pra todos os gostos.

Destaco aqui os mais frequentes, alguns com placas de sinalização que avisam aos visitantes, o dia e horário dos encontros.

Batalá Brasília – grupo de mulheres percussionistas que tocam tambor no ritmo de samba e reggae, há mais de 20 anos. Todos os sábados, os ensaios acontecem nas proximidades do estacionamento 11, de 10h às 12h. Ao passar pela área, é impossível não dar uma parada pra filmar, fotografar e ouvir as bateletes, com seus tambores e vestimentas coloridas, seguindo os comandos das maestrinas.

Batalá Foto/CV

Rodas de Choro – um som de cordas, sopros e percussão, completamente diferente das batidas dos tambores, também pode ser ouvido pelo menos nos segundo e terceiro sábado do mês, da 10h às 12h, próximo ao estacionamento 10, precisamente na conhecida barraca de coco do Jorge. Ali, é fácil observar que, ao se aproximarem dos acordes, os visitantes do Parque diminuem o ritmo dos exercícios para curtir um pouco da música brasileira que os alunos da Escola de Choro Rafael Rabelo tocam numa roda, comandada pelo diretor da escola, Henrique Neto e seu violão afinado.

Roda de Choro Foto /CV

Batukenjé – outro grupo de percussão que realiza oficinas e apresentações no Parque, que dá gosto de ver e ouvir. Todos os Domingos, a partir das 10h da manhã, próximo ao estacionamento 13, o grupo de percussionistas, instruídos pelo mestre Celin Du Batuk, chama atenção pelos sons dos tambores e ritmos afro. Além de ser inclusivo e existir como um projeto social, o Batukenjé conta com a participação de músicos experientes e de iniciantes nas oficinas dominicais, e possibilita a qualquer pessoa entrar e participar de pelo menos uma oficina de forma gratuita.

Batukenjé Foto/CV

Bateria Furiosa – Também nas manhãs de domingos, a partir das 10h, nas proximidades do estacionamento 10, outro grupo pratica e ensaia seus instrumentos, há 10 anos levando alegria ao redor, com muito samba. É quando acontecem os ensaios da Furiosa, bateria do Bloco Fio Desencapado. Sob a batuta do mestre Fio de Castro, os integrantes da bateria se dividem em grupos de instrumentos para depois se reunirem num ensaio geral que mexe com todos que passam. O convite pra participar é aberto a todos interessados também.

Bateria Furiosa Foto/CV

Além desses grupos que enchem o Parque de música sempre, tem o grupo dos tocadores de gaita de fole, o Brazilianpipersdf , que ensaiam todo segundo sábado do mês; as bandas marciais, e muitos outros grupos que se reúnem em algum espaço para aprender a tocar juntos. Mas é também muito comum você encontrar em alguma parte do gramado grupos menores começando sua bandas, ou pessoas praticando sozinhas, sem serem incomodadas ou sem incomodar outros. E ainda tem as apresentações de artistas que tocam jazz, forró, música clássica, que surgem pra dar uma palhinha pra quem passa sem compromisso.

Banda Desbravadores / Foto CV
Trio de Forró Foto/CV

No Parque da Cidade você ouve muitos ritmos que trazem alegria pro ambiente e mostram como é bom poder tocar um instrumento.

Bateria Furiosa Foto/CV
Roda de Choro Foto/CV
Batukenjé Foto/CV
Batalá Foto/CV

 

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