Ativistas do Bonsai Luciano Maia (Esq) João Paulo (Dir) bonsaistas

Ativistas do Bonsai

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A Confraria Bonsai Brasília, um grupo criado para dar apoio a iniciantes, iniciados e veteranos na prática do bonsaismo, compartilhando técnicas, procedimentos, manuseio, cultivo, aramação entre outras informações, realizou no início de outubro o Bonsai no Parque. O primeiro encontro da confraria para o público externo e a primeira exposição da arte milenar japonesa praticada pelo grupo chamou muito atenção dos visitantes do Parque da Cidade, e gerou várias notícias e cobertura da mídia.
Quem passava pelo evento, não tinha como não parar para admirar as pequenas árvores expostas, cada uma mais bonita e interessante do que a outra, e sentir a alegria e o orgulho dos seus criadores que, com muita disposição, atendiam a todos, compartilhando informações e estímulo à prática da atividade.
Eu conversei com dois membros da Confraria Bonsai, entusiastas do que consideram uma arte, pois “cada bonsai é único” e verdadeiros ativistas de um movimento que pretende mostrar que Brasília tem bonsaistas de alto nível, que o bonsai é acessível e faz bem a quem pratica.
O primeiro encontro fez tanto sucesso que já tem um segundo marcado para o dia 8 de novembro, a partir das 8h30m, no Estacionamento 10.
Acompanhe a conversa com João Paulo e Luciano.
Muito receptivos e acolhedores, eles falaram comigo sobre bonsai, a confraria, o Parque e a vida.
João Paulo de Almada Santos, brasiliense, 36 anos, casado, 2 filhos, morador de Vicente Pires, é bombeiro militar.
Luciano Maia, baiano, casado, 3 filhos, morador de Planaltina, é bombeiro hidráulico, funcionário da CAESB.

João Paulo exibindo seu bonsai/ Foto CV outubro 2025

Luciano Maia e seu bonsai/ Foto CV outubro 2025

Perguntas para João Paulo (JP) e Luciano Maia (LM):

P- João Paulo, como o bonsai entrou na sua vida?

JP- Ele entrou na minha vida em 2018, numa viagem que eu fiz para a Europa.
Eu estava em Amsterdã, eu vi alguns bonsais e alguns comércios de bonsai lá. Eu já estava para voltar para o Brasil e falei: vou pesquisar mais sobre isso. Retornei de viagem e comecei a pesquisar mais. Conheci vários canais no YouTube e comecei a me aprofundar na arte.

P- Você estava fazendo o que lá?

JP- Eu estava só de viagem mesmo, só turismo.

P- Você já tinha algum contato com bonsai?
JP- Nenhum! Foi a primeira vez, visualizando lá, na hora.

P- E o que é que lhe chamou a atenção?

JP – A sensação de estar primeiro, impactado, porque dá de imediato um leve impacto. Meu Deus, eu estou diante de uma imensa árvore! Só que, quando você olha de perto, de fato ela não é imensa, ela é pequenininha. Só que ela transmite a sensação de ser uma grande árvore, do tamanho miniatura.

P – E você, Luciano, como foi?

LM- Mais antigo um pouquinho. Em 1985, no filme Karate Kid, tinha o Sr. Miyagi que ensinava o Karate e cultivava aquelas arvorezinhas ali. Naquele momento eu falei: meu Deus do céu! Todo mundo que era moleque saia lutando, saia fazendo Karate. Eu queria era ter a arvorezinha do cara. Aí eu falei: meu Deus, onde é que eu vou arrumar uma arvorezinha dessa? Sem internet, na época, sem nada. Aí fomos atrás de revistas, jornal, TV, o que pudesse aparecer sobre aquela arvorezinha ali, era o que ia me ajudar a começar no bonsai. Fomos atrás, e vamos indo, vamos indo. Aparece a internet e estamos aqui hoje.

P- Já são quantos anos de prática?

LM- Ah, tem uns 30 por aí.

PLM – Você chama cultivo ou prática?

LM- É o cultivo ou prática. A gente encara o bonsai como uma arte. Por exemplo, ele (João Paulo) é um artista do bonsai. Porque cada bonsai, cada árvore, cada espécie que a gente faz, ela não se repete. Então, é uma obra de arte que ele cultivou, que ele aramou, ele moldou, ele fez. Então, ele é o artista João Paulo, o artista do bonsai. Então, a gente gosta de ser chamado de o artista do bonsai.

Uma confraria de amigos do bonsai/ Foto CV outbro 2025

P- Essa arte tem origem japonesa, não é isso? Vocês tiveram contato com a comunidade japonesa para aprender mais?

JP- Então, a gente visualiza que o Japão é tradicional essa arte, só que tem descendentes de japoneses no Brasil. Então, em todas as cidades, a gente visualiza, sim uma porcentagem de japoneses que ainda tem um toque na arte. Aqui em Brasília tem alguns que, eventualmente, participam dos nossos encontros. E a gente visualiza o Sr. Akimita, que veio aqui hoje, Toshiro, alguns outros que a gente visualiza.
Em outras cidades também. Atibaia, São Paulo. Tem Makoto, São Paulo.
Tem vários distribuídos.

LM- Em Atibaia, o mais antigo que trouxe o bonsai para o Brasil foi o Osano Hidaka. O Sr. Hidaka, que já faleceu.

JP- Sim, na década de 70, 80, ele praticava muito e veio trazendo muito desse incentivo à prática da arte. Os japoneses trouxeram as sementes ou plantas que se cultiva a arte do bonsai.

Bonsais e ferramentas / Foto CV outubro 2025

P- É preciso investir muito para aprender?

JP- A gente visualiza que a arte do bonsai tem algumas dificuldades.
Quais são as principais? Primeiro, é você adquirir um bom material.
Porque, se a gente planta a semente, leva muito tempo para ela engrossar, para ela crescer, para você trazê-la de volta de novo, para você fazer aquela miniaturização, aquela compactação dela para esse tamaninho e ela dar a ideia de uma árvore.
Então, dá muito trabalho pelo longo prazo.
As que já estão pré-encaminhadas, que alguém já foi fazendo isso ao longo do tempo, ela tende a ter um preço um pouquinho mais alto do que uma muda convencional de viveiro.
Então, a gente visualiza um pouquinho de dificuldades no primeiro acesso aos materiais e um pouquinho de acesso a informações para cultivar a prática do bonsai.
E aí, a ideia da confraria é exatamente essa. Tentar facilitar esse acesso ao material, como alguns de nós que tem, de vez em quando a gente, eventualmente, comercializa, troca, conhece outras pessoas de outras cidades que têm esses pré-cultivos, também passa contato para eles adquirirem.
E além disso, na troca de informações.
Então, a gente usa alguns tipos de ferramentas, instrumentos, que são um pouquinho mais, vamos dizer assim, específicos. A gente usa arame de alumínio para a gente colocar ao redor do galho, e aramar o galho e colocar na posição que a gente quer.
Se a gente for numa casa de ferragens, a gente encontra mais o arame de ferro galvanizado, que a gente não consegue fazer isso. Então, tem que ir numa casa específica para encontrar isso. A gente vai e fala: pessoal, eu encontrei nessa casa, encontrei nesse comércio.
Então, essas trocas de informações facilitam a gente encontrar material, encontrar informação e encontrar ferramentas para conseguir cultivar, conforme a arte japonesa.

Bonsais e suas ferramentas/ Foto CV outubro 2025

LM- A confraria veio para ser um facilitador disso. E o evento Bonsai no Parque veio para facilitar mais ainda. Olha aqui, o pessoal vindo de bicicleta, o pessoal está correndo, a criançada vem e conhece.
É trazer a cultura, a arte do bonsai para perto das pessoas mesmo. E mostrar que Brasília tem bonsaista top.

P- Vocês têm ideia de quantos que praticam? Quantos artistas?

JP- Então, é difícil de afirmar. A gente tem alguns grupos antigos já, antes da confraria, que são nomes de vulto. Nós temos o comércio da Ju Ribeiro. Nós temos o Sr. João Bosco do Gama. Nós temos alguns outros integrantes. Tem o Brasília Bonsai Club, que é um outro clube de bonsaistas, mais veteranos.

LM- Tem o David Yamamoto, também que é antigo aqui. É um japonês também.

JP- E tem muitos bonsaistas que eu chamo de ilhados, que eles estão fazendo na casa deles e tendo dificuldade de acesso à informação, tendo dificuldade de acesso a insumos, ferramentas. E aí, quando eles descobrem que a gente existe, e se porventura a informação chegar até para eles, “vem para o nosso grupo, vêm participar.” Aí eles passam a ter conhecimento e a gente tem essa troca de informações um pouco maior. Essa espécie é boa para o nosso clima, ou não é; essa ferramenta encontra fácil assim, assado. E a gente faz essa troca de informações.

P- De quem foi a ideia da confraria? Como é que começou?

JP- A confraria foi o seguinte: em 2018 eu comecei no Bonsai e eu vi que os grupos de veteranos, os grupos mais antigos, eles tinham alguns focos que não eram muito uma troca de informações ampla, aberta, meio filantrópica, assim.

LM- Eu fazia parte desses antigos, que estavam desgarrados, solto por aí.

JP- E aí, a gente falou assim, cara, vamos tentar criar um grupo a mais. Não é nenhum problema, né? Todo mundo tem grupo de carro a mais, tem grupo de moto a mais, de bonsai a mais. Mas com a ideia de que a gente vai gravando vídeos e vai trocando informações, porque já estava dando a pandemia e ninguém estava se encontrando presencialmente. Então, na casa de cada um, a gente ia gravando videos, postando.
Olha, eu fiz isso, recomendo fazer isso, não recomendo fazer assim, assado. E essas trocas de informações foram ganhando vulto. E na pandemia, que ninguém estava se encontrando, isso ajudou muito os bonsaistas à época ali, 2020, por aí. Quando a gente visualizou que a pandemia estava se encerrando e que o grupo já estava com um monte de gente, a gente falou: vamos começar a marcar os encontros presenciais.
E começamos a marcar. E os encontros estavam dando 20 pessoas, 25 pessoas. E, de repente, a gente viu que foi tomando vulto.

P- Vocês nem se conheciam pessoalmente?

JP- Não, exatamente. E a gente foi começando a se conhecer e todo mundo se ajudando.
E a gente viu que esse grupo foi ganhando uma coesão maior de querer se ajudar, todo mundo, um respeito mutuo. E isso foi se fortalecendo. E hoje a gente está promovendo esses encontros em locais abertos, para que a gente possa transmitir essa arte e, quem sabe, incentivar pessoas que nunca praticaram a começar a praticar.

LM- Por exemplo, hoje aqui a gente tem de 2018, 2022 e 2025, a gente tem todas as vertentes. Tem gente que entrou agora, tem gente que estava no início da confraria. Eu estava desgarrado, era um bonsaista que ficava em casa fazendo sozinho, entrei em 2022 na confraria.

P- Quantas pessoas hoje estão na confraria?

JP- Em média, o nosso grupo de WhatsApp está com 150 pessoas. Tem uma rotatividade.
Alguns entram, alguns saem, dependendo da correria da vida.
As pessoas podem entrar no grupo de WhatsApp, que permanece até hoje o mesmo. E a gente troca essas informações, convida para os encontros, ajuda quem está iniciando a adquirir novos materiais, materiais mais baratos. Tudo da melhor forma possível, de uma maneira de ajuda mútua. Para que a gente tenha cada vez mais dessas miniárvores em Brasília e que a gente encante outras pessoas, encante as nossas casas, quando os nossos amigos, familiares vêm. E sem contar que isso ajuda demais, como uma terapia.

P- O que a prática bonsai muda na vida de uma pessoa?

JP- Eu, como bombeiro militar, tenho uma atividade muito acelerada. Então sou uma pessoa o tempo inteiro ansiosa, ligado em sirene. E de vez em quando eu chego em casa e ainda estou no ritmo de estar acelerado. E quando eu tenho contato com coisas que me ajudam a desacelerar, como, por exemplo, o bonsai, eu vou ali e começo a aramar uma planta, visualizar se ela precisa de poda, de adubação, fazer um transplante, tirar de um vaso e colocar em outro. Fazer vários procedimentos que eu vou praticando. E de repente, toda aquela ansiedade, aqueles aceleramentos, eles vão baixando. E tudo que importa na hora é somente você se concentrar. Como que essa árvore fica mais bonita? Como que ela fica mais apresentável? Como que ela fica mais saudável? Você fica presente.

LM- É uma conexão, né? Você se conecta com a árvore.
Você se desconecta do que você estava acelerado, e você se conecta com a árvore, e você se conecta no que ela está precisando e você dá pra ela.

JP- Então quem tá no trabalho, ou em alguma coisa de um ritmo acelerado, ajuda muito.

P- O que você tem pra dizer a uma pessoa para quer começar a praticar?

JP- A melhor coisa que eu recomendaria é tentar procurar locais que já têm um pré-bonsai, de fácil acesso, mais barato.

LM- Procure a confraria.

JP- É. Porque a gente comenta em vários lugares. Muitos de nós temos venda particular e muitos de nós conhecemos viveiros que já têm algumas plantinhas que têm a cara do que a gente deseja no bonsai. E a gente não recomenda ir diretamente na semente, porque vai levar muito tempo. Então encontrar essas pré-plantas é uma chave de ouro para iniciar.

P- E vocês conseguem perceber mudança nas pessoas quando elas começam a praticar o bonsai?

LM- Com certeza, com certeza. Eu mudei muito. A ansiedade, a coisa da explosão, o nervosismo. Você aprende a ter mais paciência, porque, quando você arama um galho, você bota o galho nesse formato aqui (dedo indicador dobrado). Para ele ficar nesse formato, você vai demorar dois, três, quatro, cinco meses. Você tem que esperar, você tem que ter paciência. Aquilo ali está te ensinando que você tem que ter paciência na vida inteira, em todas as áreas da sua vida, área profissional, área social, área pessoal, tudo. Então, o que você pratica na planta ali, reflete aqui dentro de você. E a mudança é instantânea.

P- E a família toda percebe?

JP- Com certeza. Então, assim, a gente também tem muitas medicações, profissionais que nos auxiliam nisso, mas pode ter certeza que essa arte também é um agregador pra trabalhar a nossa saúde psicológica.

P- E sobre esse encontro aqui no Parque, vocês já tinham feito algum aqui?

LM- É o Primeiro. Os encontros da confraria eram como se fossem encontros secretos.
“Ah, vamos fazer na casa de João Paulo!”. A gente fazia lá, fazia churrasco. “Ah, vamos fazer na casa do Geraldo”. E aí a coisa fica restrita, só entre a gente. Aí eu falei, cara, vamos botar isso pra rua? Vamos mostrar que Brasília tem bonsai de verdade? Porque existe o seguinte, bonsai comercial e bonsai de nicho, hobby.
Essa jabuticaba aqui é do João Paulo. Tá com ele aí, já tem milanos, e ele trabalha ali. Existe o bonsai de nicho e existe o bonsai comercial.
Então, vamos mostrar o que Brasília tem de bom. Como que a gente vai fazer? Bora fazer um encontro lá no Parque. “Ah, mas precisa de autorização.”
Gente, vamos fazer como se fosse um chá revelação, bota as mesas, vamos pra baixo de uma jaqueira. Você traz a sua melhor planta, a sua melhor roupa da planta, e cada um traz a sua melhor planta que tem em casa.

P- Como está sendo a experiência no Parque?

LM- Espetacular!

JP- Muito boa. A ideia, eu tenho que comentar, foi do nosso nobre e ilustre Luciano Maia. “Vamos fazer num local aberto!” “Vamos!
E, assim, tem sido muito bom porque, primeiro, o local aberto é maravilhoso. O tempo inteiro vendo movimento, vendo o sol, vendo várias atividades. Além disso, conhecendo pessoas novas que tiveram interesse, manifestaram interesse.
E a gente vem, educadamente, convida, acolhe, explica, convida se a pessoa quer participar do grupo, se ela quiser engajar na arte. E a gente vai fazendo, vai praticando, vai aramando, vai transplantando. Então, tem sido uma experiência muito boa.

LM- Ah, e um detalhe. O nome é Bonsai do Parque. Ele é aberto. Então, não é Bonsai do Parque da Cidade. Ele pode ser Bonsai do Parque Olhos d’Água, Bonsai do Parque Sucupira, em Planaltina, Bonsai do Parque Águas Claras, em qualquer parque. Vamos invadir os parques.

P- João Paulo, você vem ao Parque, você frequenta?

JP_ Sim, eu acabo frequentando mais o Parque de Águas Claras, porque eu moro um pouco mais perto, em Vicente Pires. Mas, sim, eventualmente, eu venho aqui no Parque da Cidade também.

P- E o que você acha do parque?

JP- Eu acho o parque um local muito acolhedor, dá muitas pessoas, o que é uma iniciativa muito boa para interações de diversas naturezas, de atletas, de tudo.
Então, eu acho que é um ponto de encontro muito favorável da nossa cidade.

P- E você, Luciano, vem aqui?

LM- Sim, eu frequento muito o Parque.

P- Você faz o quê normalmente?

LM- Eu venho correr, a gente corre aqui, a gente caminha, a gente vem ver feira de doação de cachorrinho, que tem aqui de vez em quando, a gente faz festa de aniversário aqui, a gente faz tudo que deseja, aqui é muito bom.

P- E o que você acha que o Parque representa para a Brasília?

JP- Eu comento que ele é um ponto muito forte da nossa cidade. Quando a gente vê um turista, um familiar chegando, ele fala: “ quais são os pontos para a gente ir?”. Com certeza, o Parque da Cidade se torna um nome notável nessa hora. E é um local em que a gente tem contato com natureza, contato com área livre, uma área pura, uma área positiva, uma energia muito boa.
Então, eu vejo que é um nome de muita referência para a nossa cidade, para a nossa capital.

LM- O Parque agrega, né? Saúde, natureza, bonsai, gente feliz, sol, tudo aqui no mesmo lugar, lindo demais.

P- João Paulo, no que você acredita na vida? Quais são as suas crenças?

JP- Eu acredito que a palavra equilíbrio é o resumo de tudo aquilo que a gente precisa na vida. Então, na vida, principalmente nossa vida ocidental, vamos falar, trabalho o dia inteiro, estudo, seja concurso, seja uma promoção, ou seja, tudo puxa muito a nossa energia, e a gente tem que estar o tempo inteiro acelerado para conquistar essas coisas. E muitas vezes a gente precisa de alguma coisa que nos equilibre nessa balança da vida para retomar a rédea de uma boa saúde psicológica, de uma boa saúde física. Então, eu visualizo que a palavra equilíbrio em horas de trabalho, horas de estudo, horas de lazer, horas de família, são coisas imprescindíveis para a gente ter uma boa saúde nessa vida.

P- E você, Luciano?

LM- João Paulo é sábio demais, equilíbrio é tudo na vida da gente.

P- Você concorda?

LM- Concordo demais, equilíbrio é tudo. A parte espiritual também é muito importante.
Você tem que estar conectado com algum ser transcendental que você acredite. Buda, Allah, Jeová, o que for, mas você tem que cuidar dessa parte espiritual que é importantíssima. E natureza, tudo. Tudo que você faz, você planta, você colhe. Você planta o mal, você recebe o mal.
Então, você tem que plantar o bem para você colher o bem sempre. A lei do retorno nunca acaba, a gente sabe disso. Então, viva bem, faça o bem sempre.

P- Qual o recado geral de vocês pra galera?

JP- Por gentileza, venha fazer bonsai com a gente!

LM- Venha fazer bonsai, venha fazer parte da Confraria Bonsai de Brasília e divulgue: Brasília tem bonsai de qualidade, de muita qualidade.


Contatos: Instagram: @confrariabonsaibrasília Whatsapp: 61 984445454

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