Quando o pode/não pode se junta à propaganda eleitoral e o horror é diário
Que temporada difícil ando encarando ultimamente! Me sinto (quase) um bibelô, uma pessoa que à primeira vista é cheia de nhem-nhem-nhem, de enjoamentos, mas garanto, não sou nada disso. “Estou” vivendo um cotidiano repleto disso, do pode/não pode que me deixa irritadiça e impaciente, um horror que se eleva à enésima potência com a ajuda dos horários dedicados à propaganda eleitoral, uma verdadeira invasão de privacidade da qual só ficarei livre daqui a uns bons pares de semanas.
Por sorte só me sento em frente à telinha para xeretar na TV por assinatura, mas no trânsito, tentando ouvir as notícias do dia fico vulnerável a “dizeres” de candidatos que em sua grande maioria podiam ao menos não maltratar o vernáculo!!! Por sorte esse ‘mal’ que precede as eleições é sazonal e tem dia e hora para acabar. Volta, já se sabe mas deixa uma pausa no tempo para que os ouvintes possam respirar. E temporariamente se esquecer dele.
Pronto! Desabafei! Agora vamos ao meu obrigatório pode/não pode que esse sim, será um companheiro eterno e com isso terei que me conformar e deixar de lado aborrecimentos e contrariedades gastronômicas diárias.
Da lista do “não pode” constam acepipes e iguarias tentadoras, sobretudo para quem é boa de garfo como eu. Por exemplo o maravilhoso leitão à pururuca; os embutidos (sou louca por sanduiche de pão francês com mortadela); vinhos e outros álcoois; os queijos maravilhosos que vêm das Alterosas (exceto queijo branco sem sal e seu sub-produto, a insossa ricota purinha); manteiga; carnes que contenham gordura (churrasco, nem pensar!); pães especiais, croissant, pão de queijo etc.; sal, jamais, e para complicar sequer passar perto de bacalhau, vísceras de carneiro ou de boi e manter distância absolutamente respeitável de doces e bolos. É mole ou quer mais?????
Meu Deus, a partir da proibição os alimentos que nunca foram de minha predileção se transformaram irresistíveis e testo, desde então, minha força de vontade e tento afastar de mim dois dos sete pecados capitais – gula e ira.
Exageros à parte (na alegria, tristeza, etc., sou exagerada desde pequenininha), da lista do “pode” constam meus diários arroz/feijão/pimenta/saladas de tomate e de folhas cruas; dois dedinhos de café misturado a três de leite desnatado; banana, pera e maçã, todos in natura e um suco incrivelmente maravilhoso que recomendo a todos – de laranja espremida na hora, batido no liquidificador com gengibre fresco. Faz minha alegria e tem grande chance de virar meu vício…
Há um outro suco também de laranja fresca que vai para o liquidificador com pepino com ou sem casca, depende do gosto. É bonzinho. Mas perde feio para a dupla suco de laranja/gengibre. É realmente imbatível e sabe a maior? Pode ser tomado por crianças, adultos, hipertensos ou não.
Fica a dica e paro por aqui de comentar doenças e outros percalços. Tem coisas melhores por aí. Pelo menos a minha volta, tem. Até a próxima!