Relato de uma semana trabalhosa, movimentada, desanimadora, cheia de percalços porém no fim, tudo deu certo!
Se existe uma semana que deu trabalho foi essa que passou, a que encerrou janeiro e abriu fevereiro. Cheguei a pensar que não sobreviveria a ela mas consegui e, no fim, tudo deu certo. Bem, chega de lero-lero e vamos aos acontecimentos.
Acordei na segunda-feira, 29 de janeiro, cheia de entusiasmo, disposta a liquidar um assunto pendente como ir a um ortopedista consertar meu polegar direito que há meses, por absoluta distração, total falta de atenção mesmo, foi o “apoio” que usei como amparo numa queda em minha casa ao passar por um mísero degrau de cinco centímetros de altura, obstáculo que ultrapasso ao menos dez vezes por dia.
Reconheço que já devia ter consultado um profissional da ortopedia, pois o indigitado dedão insistia em não voltar ao tamanho normal e, ainda por cima, doía quando usado (ainda dói e sou destra). Levei a cabo a empreitada.
Fui ver um médico que solicitou ressonância magnética da mão, recomendando no pedido, urgência . Animada, com um Seguro Saúde que é excelente, parti em busca de cumprir a exigência. Deus me acuda – perambulei por todos os hospitais do plano piloto e apesar da explícita emergência, para “fotografar” minuciosamente meu polegar, o prazo que me davam as recepcionistas das casas de saúde variava de 10 a 15 dias.
Argumentos como “tenho dor”, “a-senhora viu o pedido- de urgência?” de nada adiantaram. Sou teimosa e não desisto. Resolvi insistir e consultei novamente os hospitais. Me decidi pelo de menor prazo, 10 dias. Ou seja, depois de amanhã entrarei no tubo para a RNM do polegar e nem quero saber o prazo para a entrega do diagnóstico. Afinal, como disse uma vez um sábio, “história que não termina bem ainda não terminou”.
Voltando à semana passada, na quarta-feira mais precisamente, logo cedinho fui trabalhar. Como faço sempre, estacionei meu carro na sombra, tranquei e fui encarar a labuta, cumprir com meus deveres laborais, trabalhar direito, enfim.
Horas depois, já com o dever diário cumprido, bolsa a tiracolo e chave do carro na mão, me dirigi ao estacionamento, abri a voiture, verifiquei o retrovisor, inseri a chave no contato e… nada! Meu veículo não dava o menor sinal de vida – buzina, luzes, travas das portas e direção, porta-malas – não esboçava nenhuma reação positiva.
Claro que chamei o socorro e pedi agilidade no atendimento. Quase uma hora depois chega o mecânico de minha confiança e troca por uma nova, a bateria do carro. Entendo pouca coisa de automóveis mas me lembrei de já ter passado por isso num passado que me pareceu não muito distante.
Perguntei se uma recarga não seria suficiente, uma chupeta como dizem por aí. Resposta: “dona Mariza, chupeta funciona quando a bateria é mais ou menos nova e a sua já teve o prazo de vida útil e a chance de ressuscitamento esgotados.”
Conformada, sem muitos reais na conta bancária, agradeci o serviço prestado e fui-me embora para casa. Acrescentei aos meus conhecimentos mais um: baterias “morrem” sem aviso, sem consideração. Como tinha ao meu alcance celular e o número de telefone da oficina em que confio, mais uma vez, no fim tudo deu certo.
Mais certo ainda deu a semana ao terminar com a telinha exibindo o Super Bowl que eu adoro e não perco NUNCA, por nada desse mundo mas sobre tal espetáculo só tecerei elogios e/ou apontarei defeitos no próximo texto. Também foi uma coisa que no fim, para mim, deu certo.