A semana norte-americana que começou com sentimentos fortes à flor da pele – alegria, tristeza, beleza e desapontamento no Super Bowl. Para alguns…
Tenho que concluir meus comentários sobre o Super Bowl de domingo passado. É um espetáculo, para mim, imperdível porque gosto de tudo o que vejo e é produzido por quem sabe dominar a ribalta, os nosso irmãos do norte. Vide a Broadway.
Antes de mais nada devo dizer que, apesar de gostar muito do futebol americano, entendo coisa alguma do que se passa em campo, porém, tenho filha ligada aos esportes e não abro mão de sua companhia e esclarecimentos sobre regras, faltas e por aí vai. Na verdade, adoro as imagens (todos os esportes fotografam bem); a movimentação dos jogadores; as intervenções que se supõem estratégicas dos técnicos-com-pranchetas-na-mão, os closes na plateia onde sempre abundam famosos e por que não, os shows de abertura e de intervalo nos jogos em finais de campeonatos.
Pois muito bem – no jogo do dia 4 passado, enfrentaram-se em Minneapolis, no U.S. Bank Stadium, o favoritíssimo, muitas vezes campeão New England Patriots e o Philadelphia Eagles, numa partida para disputa do troféu de melhor de 2017.
Em campo, comandando o Patriots, envergando uniforme branco, exibindo cabelo de penteado e cortes novos, o lindão do Tom Brady, ídolo dos americanos que aqui no Brasil é tido como “o marido da Gisele” distribuía jogadas e esbanjava seu inquestionável talento de quarterback.
No camarote do dono do Patriots, a lindona Gisele Bündchen, nossa ídola que aqui no Brasil transforma Tom Brady em “seu marido”, tomava conta dos filhos e torcia contra os Eagles, é claro.
Antes de começar a correria atrás da bola oval, o público e os telespectadores foram brindados com show da Pink. Bonitinha como é, fez boa figura ao entrar e foi só. Desafinou e ponto. Como gosto da Pink, coloquei na conta de um possível nervosismo. Não vai ficar na história como cantora ruim porque ninguém vai se lembrar da apresentação.
Daí começou o jogo. Depois dos dois primeiros quartos, veio o intervalo e minha alma se encheu de alegria – surgiu na telinha o cheio de graça, bonitíssimo e ótimo Justin Timberlake que começou a cantar no vestiário do estádio, subiu escadaria, dançou, saracoteou no gramado e em cima de palco com cenário que mudava sem que a gente percebesse, tirou e vestiu paletó sem que ninguém visse, uma coisa maravilhosa!!!!! Para mim já chegava de Super Bowl mas não, ainda restavam dois quartos a serem jogados. E foram, para tristeza de Brady e Cia.
O seguinte, para explicar sem complicar: os times se revezavam na marcação de seus pontos – ora um finalizava a jogada, ora outro. E a coisa ia com emoção para os dois times. Perto de terminar a partida, o marido de Gisele pega a bola oval, arma a jogada com seus colegas de time já posicionados para mais um touchdown e consequente vitória quando, do nada, surge um jogador do outro time que com um tapinha-de-nada na ovalada a arranca das mãos do quarterback mais premiado do mundo!
Deu-se a melódia – o Eagles tinha alguns poucos segundos para quebrar a hegemonia do Patriots. E quebrou. Levou o troféu para casa. Deixou os derrotados tristes, o que é normal pois ninguém gosta de perder.
Feio fez Tom Brady que saiu de campo emburrado, cercado por seus seguranças e foi sozinho, feito criança, chorar nos braços de sua mulher, como mostram imagens na internet. Seus colegas de time foram cumprimentar os vencedores. Seus patrocinadores também.
Mas é assim que se faz. Larga de ser mimado Tom Brady!!!!!!!!! Coisa feia, rapaz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!