Karine Câmara, diretora e sócia-executiva da Brasília Receptivo | Crédito: Divulgação
Em um país de dimensões continentais e paisagens diversas, o turismo receptivo tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para valorizar destinos nacionais e fortalecer a economia local. No coração do Brasil, Brasília e o estado de Goiás emergem como polos de experiências autênticas, cultura vibrante e belezas naturais que ainda são pouco exploradas por muitos brasileiros.
Brasília, mais do que a capital do país, é a materialização de um projeto nacional que une história, arte e inovação, com sua arquitetura icônica e paisagens naturais pouco exploradas. A poucos quilômetros, Goiás complementa esse cenário com sua rica diversidade cultural e natural.
Juntos, as regiões formam um eixo turístico estratégico no coração do Brasil, pronto para ser redescoberto por viajantes do próprio país. Foi justamente percebendo esse potencial e a necessidade de promover experiências mais significativas que surgiu a Brasília Receptivo, empresa comprometida em revelar o que há de mais autêntico e encantador nestes destinos.
“A ideia de criar Brasília Receptivo surgiu em 2023, com o objetivo de promover o turismo em Brasília, a capital do Brasil, e oferecer experiências maravilhosas para os visitantes, mas isso não estava disponível em uma prateleira aos visitantes e às operadoras”, conta Karine Câmara, diretora e sócia-executiva da marca.
De acordo com a empresária, a iniciativa focou em valorizar a cultura local, a arquitetura e os pontos turísticos da cidade. Segundo ela, a marca se consolidou como um projeto para integrar e organizar o setor de turismo, envolvendo agências, guias e prestadores de serviços. “O conceito é promover um turismo sustentável e de qualidade, destacando a importância da cidade como um destino turístico único, devido à sua história e design urbanístico de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa”, informa.
O estado de Goiás entrou no circuito naturalmente, com cidades históricas e próximas à capital. Segundo Karine, os pacotes são desenvolvidos com base em experiências dos turismólogos da Brasília Receptivo, os estudos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as próprias visitas nas experiências, estudos técnicos das Secretarias de Turismo, feedback de clientes e, ainda, uma compreensão das expectativas do mercado, visando transmitir a essência de Brasília e Goiás.
Por trás da marca está a trajetória complementar de três profissionais com expertises distintas, mas convergentes. A idealizadora do projeto tem formação em publicidade e marketing, com passagem de 15 anos na área de shoppings e, depois, no sistema S. Durante sua atuação como secretária executiva de turismo, teve o insight que deu origem à empresa.
A ela se uniram Levi Barbosa, da Decolando Turismo, com mais de três décadas de atuação no setor, e Ricardo Soares, da Solução Transportes, especialista em logística. A união de experiências tem sido fundamental para consolidar uma operação sólida e diferenciada no turismo receptivo do Centro-Oeste.
“Os nossos sócios vêm de uma grande vivência dos ensinamentos que a pandemia nos deixou. O Levi com a Decolando Turismo trouxe a experiência de termos uma empresa com operação enxuta e buscando os diferenciais; e o Ricardo, com o Solução Transportes, trouxe a expertise em logística e veículos preparados para termos todo conforto para os nossos clientes”, complementa.
Karine recorda que os principais desafios desse começo, além da organização das rotas, foi a construção de uma rede de parceiros confiáveis. Entender as necessidades dos turistas, estabelecer uma marca em um mercado competitivo e credenciar a empresa nas principais agências de turismo e operadoras nacionais e internacionais também foram aspectos que foram desafiadores.
Experiências memoráveis
Para Karine, a Brasília Receptivo tem muito a oferecer em termos de cultura, beleza natural e experiências únicas. “Cada visita pode transformar o olhar para esses destinos”, defende. Por isso, ela ressalta que a marca possui a preocupação em oferecer roteiros personalizados, atendimento diferenciado e o compromisso de transformar cada viagem em descobertas marcantes.
Em dois anos de atuação, Karine destaca que um dos momentos mais emblemáticos envolveu o atendimento de um grupo de amigas de infância que vieram conhecer a capital. “Mostramos uma Brasília que a mídia não mostra: da bela arquitetura, um pôr-do-sol único, a beleza dos nossos ipês, as fazendas de café, vinícolas, almoço na Torre de TV, café na deliciosa Casa de Chá e muito mais. Criamos uma experiência memorável que envolveu uma conexão especial entre todas e a cultura local”, pontua.
Três perguntas para Karine Câmara, diretora e sócia-executiva da Brasília Receptivo:
Qual foi o ponto de partida para iniciar o negócio?
Quando fomos tentar captar a Abav Expo [evento que reúne players do setor de turismo] para Brasília, apresentamos a capital para as operadoras. Um dos maiores grupos de turismo do Brasil falou que a Brasília que estávamos apresentando era surpreendente e que nem ele conhecia. No entanto, não teria como virar um produto de prateleira das operadoras, pois não havia um receptivo que operasse localmente.
Como a Brasília Receptivo consegue aliar conforto, exclusividade e cultura em um só pacote?
Na elaboração dos nossos roteiros buscamos conversar com todos os nossos parceiros para entender qual a cultura que podemos incluir em nossas experiências e, assim, planejar com serviços de alta qualidade, com guias experientes e experiências autênticas que refletem a cultura local.
Como vocês veem o papel do turismo receptivo na valorização cultural e no desenvolvimento local?
O turismo receptivo pode ser fundamental na valorização cultural, promovendo a economia local, preservando tradições e criando uma conexão entre visitantes e comunidades. Prestigiamos em cada roteiro a riqueza da cultura local em seus detalhes, desde a gastronomia, arquitetura, hábitos, história, artesanato, experiências e as vivências das comunidades.
Fundada, inicialmente, como um laboratório de análises clínicas em Brasília, em 2003, a Check Up…
Recém-chegado da Paraíba, José Fernando Ferreira da Silva desembarcou em Ceilândia em 1986 para trabalhar…
Em meio ao colorido das peças infantis e juvenis que enchem as araras do Grupo…
No coração de Brasília, o Mané Mercado nasceu para ser mais do que um ponto…
Com uma proposta ousada e um conceito que vai muito além das vitrines, o Manhattan…
Fundado em 1987, entre os antigos pinheiros altos que dançavam com o vento, o Alpinus…