Até 2027, é previsto que o setor de beleza atinja cerca de US$ 580 bilhões, crescendo 6% ao ano. A constatação foi feita pela empresa de consultoria McKinsey Global Institute, indicando a expansão mundial do segmento especialmente por conta dos hábitos dos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com a aparência.
Considerado um mercado pujante, inovador e extremamente concorrido, a área de cosméticos tem movimentado a indústria de forma significativa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), nos últimos cinco anos, mais de 480 mil profissionais foram empregados direta ou indiretamente.
Em Brasília, a marca Ela Usa tem contribuído para esse resultado positivo. Distribuidora on-line voltada para o mercado de beleza e cosméticos, o negócio surgiu com o intuito de se tornar referência. “Em 2010, antes do Ela Usa, administrava um e-commerce voltado para o mercado de Nail Design. Esse projeto foi um verdadeiro fenômeno no Facebook, evidenciando a importância da experiência digital e o impacto das redes sociais”, conta Alex Nakanishi, fundador e diretor de compras.
O empreendedor indicou que, ao perceber o protagonismo do público feminino nessas plataformas, ele deu um grande passo, em 2018, para assumir a gestão de revenda dos salões Hélio, H.ex e H. Compre e Aplique. Quando fundou o e-commerce, Alex trouxe à tona uma comunidade para inspirar e transformar o futuro do mundo da beleza.
“Somos, antes de tudo, uma comunidade. Nossas clientes usam os produtos, recomendam para outras pessoas e compartilham suas experiências. Trabalhamos para oferecer produtos de alta performance com preços acessíveis. Nosso grande diferencial é a curadoria: selecionamos marcas com base no feedback de cabeleireiros e influencers especializados em beleza”, destaca Alex.
Para o fundador, o mercado on-line é extremamente desafiador devido à presença de muitos players relevantes. “Em 2019, chegamos a considerar suspender as operações digitais para focar no crescimento das operações físicas”, confessa. No entanto, a diretora de Marketing, Dany Schnabel, defendeu que o Ela Usa deveria manter a sua atuação, mas também ir além de um e-commerce.
Alex conta que, nesse processo, o maior desafio foi criar as rotinas necessárias para um crescimento contínuo. “Durante a pandemia, tivemos que redirecionar nosso foco do varejo físico para o digital. Trabalhamos intensamente para compreender e nos adaptar às transformações sociais e tendências globais. No início, nosso principal objetivo era construir uma comunidade focada em criar conteúdo informativo e relevante, indo além de apenas vender ou gerar desejo”, indica.
Consolidando a marca como uma referência no digital para compras de cosméticos, a Ela Usa buscou expandir as suas fronteiras de atuação. “Inauguramos há um ano o Ela Usa Hcosmeticos, ao lado do shopping Píer 21. É um salão de conteúdo, onde a rotina do salão se torna o motor do nosso Marketing. No local, as clientes podem realizar serviços, retirar pedidos comprados on-line e conhecer os cabeleireiros mais capacitados do Brasil”, exemplifica.
Todo esse processo trouxe resultados significativos para a Ela Usa. Alex informa que, em 2024, a marca dobrou o volume de vendas. Para 2025, a expectativa é de um crescimento significativo com a introdução de três marcas japonesas: Fino, Tsubaki e Senka. “Essas marcas são fenomenais, e o Japão já vive o futuro da beleza”, antecipa.
A comunidade
O fundador da Ela Usa acredita que o maior diferencial da marca está atrelado à comunidade criada com as clientes. “Elas aprendem e ensinam umas às outras como usar nossos produtos. Muitas das nossas influencers começaram como clientes. Além disso, trabalhamos apenas com marcas que usamos e acreditamos no salão”, pontua.
Outro aspecto que fortaleceu a Ela Usa, na visão do Alex, está atrelado aos produtos oferecidos, que são considerados de alta performance e com preços acessíveis. “Nosso grande diferencial é a curadoria: selecionamos marcas com base no feedback de cabeleireiros e influencers especializados em beleza”, diz.
Três perguntas para 28:
Como você enxerga o aumento das compras virtuais?
O digital promove transparência e acessibilidade, impulsionando o crescimento do mercado de beleza no ambiente virtual. Tendências como inteligência artificial, redes sociais e o metaverso estão transformando a forma como nos conectamos com os consumidores.
Por isso, focamos em oferecer uma experiência mais humana, valorizando momentos simples, como o prazer de usar nossos produtos e os resultados que eles entregam. O futuro será omnichannel, integrando diferentes canais de forma fluida, mas sempre com um toque humano que cria conexões genuínas.
Como a empresa avalia o papel do e-commerce no futuro do mercado de cosméticos e cuidados pessoais?
O e-commerce traz transparência e acessibilidade. Por meio dele, nossos clientes têm acesso a produtos de alta qualidade, preços competitivos e uma experiência alinhada às melhores práticas globais.
Quais são os valores fundamentais da Ela Usa?
Acreditamos que o futuro da beleza será global e inclusivo. O padrão de beleza será definido pelo bem-estar das pessoas consigo mesmas. Queremos que as nossas clientes consumam beleza como uma realização pessoal, com acesso aos melhores produtos do mundo a preços acessíveis.
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