A história do Conjunto Nacional mistura-se com a de Brasília. Projeto desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa com a fachada idealizada pelo artista plástico Athos Bulcão, o espaço surgiu em 1971. Primeiro shopping do Centro-Oeste e o segundo inaugurado no Brasil, é considerado um centro de compras completo para a população do Distrito Federal. No entanto, para se consolidar no coração da capital, foram necessárias três etapas para finalizar a sua construção: a primeira, há 53 anos e, sequencialmente, em 1974 e 1977.
Hoje, o mall conta com 120 mil metros quadrados de área construída e 44 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). Além disso, o Conjunto Nacional é responsável por abrigar mais de 300 lojas e, em suas torres, 410 salas comerciais. “Ao completar 50 anos, em 2021, o espaço passou por uma ampla reforma de modernização da área física. No mesmo ano, teve concluído o retrofit das fachadas secundárias, que complementam a icônica fachada frontal, um dos cartões postais de Brasília. Recentemente, também inaugurou o Jardim Urbano, que conta com operações gastronômicas e recebe diversos eventos culturais ao ar livre”, conta a superintendente Renata Salino.
Para Renata, o Conjunto está sempre inovando e se reinventando com o objetivo de trazer ao brasiliense o que ele busca em termos de comodidade, marcas e entretenimento. Além disso, em seu ambiente comercial, aposta-se em um mix mais diversificado, o que inclui uma gama de serviços e produtos facilmente encontrados em só local, de fácil acesso, na área central da cidade, para todas as classes sociais. “Estamos de braços abertos para atender a todos os perfis de clientes. Este é um local onde, para além de resolver a vida, se cria memórias e se vive momentos marcantes. É um shopping que nos emociona”, ressalta.
Além disso, a superintendente destaca que a história do empreendimento se cruza com a história da cidade e, também, com as pessoas que nasceram, cresceram e vivem aqui. “Cada pessoa que conheço aqui em Brasília tem uma boa história para contar que já viveu no Conjunto Nacional. O empreendimento fez parte da construção da cidade e ao longo de todos esses anos foi atendendo às suas necessidades e se moldando conforme as mudanças sofridas por ela também. Ele é um jovem senhor de 52 anos que está sempre disposto a inovar e se reinventar”, complementa.
Entre os aspectos marcantes do mall, Renata indica que o estabelecimento permite trocas constantes entre a população e o comércio. Segundo a superintendente, trata-se de um local onde as pessoas vivem os seus primeiros amores, o primeiro contato com o Papai Noel e, muitas vezes, até mesmo o primeiro emprego. Para ela, o Conjunto está sempre na vida dos brasilienses em diversos momentos de suas trajetórias e isso, ao longo dos anos, fortaleceu a relação entre o espaço e a cidade.
Busca por experiências
Apesar de ser tradicional no Distrito Federal, o Conjunto Nacional buscou trazer, com o passar das décadas, novas experiências para a população. Renata informa que, para isso, o acompanhamento das demandas da população é um fator de relevância para que seja viável aplicar soluções que atendam os clientes.
“O Conjunto Nacional vem evoluindo cada vez mais quando falamos de experiência. O foco do empreendimento é oferecer aos clientes experiências inspiradoras e, para isso, diversas iniciativas já foram e seguem sendo tomadas para que este seja um ponto de constante evolução e entendimento das necessidades dos nossos consumidores. Pensando nisso, desenvolvemos o aplicativo do shopping e a assistente virtual, com o objetivo de tornar a experiência mais fluida e completa, facilitando a jornada física com suporte da tecnologia”, exemplifica.
Três perguntas para Renata Salino, superintendente do Conjunto Nacional:
Quais os diferenciais do Conjunto Nacional?
O shopping se destaca não apenas pela arquitetura e pelas luzes, mas porque traduz o significado do que é ser brasiliense, e move-se junto a Brasília, seguindo as tendências, inovações e transformações que a cidade e as pessoas demandam. O próprio equipamento é um diferencial importante que nos permite observar uma edificação tão moderna e que, ao mesmo tempo, já tem 52 anos. O shopping foi todo pensado para possibilitar a circulação de ar e luz por dentro dele, por exemplo, o que hoje é um ponto fundamental quando falamos em construção.
Quais os momentos mais marcantes do shopping?
Primeiramente, a inauguração em 1971, por se tratar de um marco não apenas para Brasília, mas para o varejo como um todo, que estava vendo se consolidar ali um novo modelo de negócios. Em segundo, o tombamento da fachada do prédio pela UNESCO, como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, foi outro momento especial para o empreendimento.
Quais os maiores desafios em gerir um shopping?
O principal desafio é conhecer profundamente o nosso público para que a gente seja capaz de atender e antecipar os desejos desse consumidor, pensando sempre em impactá-lo positivamente. Nosso objetivo é ter um empreendimento atrativo e relevante para o consumidor, tornando-o sempre a primeira opção quando falamos em entretenimento, gastronomia, lazer e, principalmente, serviço e varejo.
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