A capital está em contagem regressiva para receber a CasaCor Brasília. A maior e mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo ocorrerá de 1º de setembro a 5 de novembro, na Arena Mané Garrincha. Com novidades para 2023, o evento chega a sua 31ª edição. Mantendo a tradição, Eliane Martins, Moema Leão e Sheila Podestá estão à frente do projeto no Distrito Federal.
A história da CasaCor Brasília começou quando as arquitetas Martins e Podestá foram convidadas, em 1994, para participar como profissionais da mostra. Nos anos 2000, se uniram à Abadia Teixeira e Catarina Bastos na administração da exposição nas praças de Brasília e Goiás. Dois anos depois, assumiram totalmente as duas franquias da região Centro-Oeste. Nesse período, em 2001, Leão se juntou às sócias para contribuir com futuras criações.
A parceria entre as três trouxe frutos positivos e possibilitou que a mostra se tornasse uma das mais visitadas do país. “A CasaCor Brasília é uma das maiores em metro quadrado, em números de fornecedores e de edições. São 31 anos em constante crescimento e abarca todo o mercado da construção, dos pequenos aos grandes. Dos que estão iniciando aos líderes do setor”, ressalta Eliane Martins.
A arquiteta destaca que a mostra, a cada ano, supera e surpreende o público, já que apresenta novidades e inovações para o mercado. Em 2023, a CasaCor Brasília permanece apostando na criatividade. “Estamos no local que abrigou a mostra do ano passado, mas que para a 31ª edição receberá um projeto, masterplan, totalmente diferente, uma configuração inédita já a partir do acesso, voltado para o Eixo Monumental e com localização privilegiada”, comenta.
Em uma área de 6 mil metros quadrados, a edição de 2023 contará com 49 ambientes assinados por 79 profissionais entre arquitetos, designers de interiores e paisagistas. Os projetos deste ano foram criados dentro da temática Corpo e Morada. Segundo Moema Leão, o processo que levou à criação do tema foi baseado em quatro pilares: a casa como um lugar de subjetividade; a casa como um lugar maternal; a casa como um lugar de permanência; e a casa como um lugar de conhecimento.
“Estamos falando de tratar a si mesmo como se trata a casa e a casa como a si mesmo. O corpo e a casa se fundem, um é a extensão do outro. A casa revela a nossa personalidade, a nossa identidade e a nossa maneira de viver”, complementa Moema Leão.
Para permitir uma experiência diferenciada dos outros anos, os visitantes se surpreenderão com novas ideias desenvolvidas pelas profissionais. Segundo as sócias, além dos ambientes que apresentam tradicionalmente as tendências do setor, a CasaCor Brasília também contará com 11 espaços que vão ser apreciados sem o pagamento de ingresso.
“Uma espécie de degustação da exposição”, indica Sheila Podestá. “Serão lojas, bar, brinquedoteca e a praça de encontro. Teremos também oficinas de artesanato, que irão acontecer durante toda realização da mostra. O público pagante pode participar”, pontua.
Aspectos positivos
Para as sócias, a CasaCor agrega positivamente para a capital como um todo. “Além de gerar postos de trabalho antes, durante e depois da sua realização (desmontagem), a mostra é uma vitrine do nosso mercado de arquitetura, designer de interiores e paisagismo, atraindo visitantes não só do Distrito Federal, mas de todo o país. Ela gera negócios e dá visibilidade aos profissionais participantes, que são contratados para assinar projetos na nossa cidade, no Brasil e no mundo”, comenta Moema Leão.
Sheila Podestá acrescenta que, no que diz respeito ao público, o projeto traz grandes insights sobre a forma como a arquitetura e o design de interiores são capazes de ressignificar um ambiente. “Eles transformam o espaço. Não apenas com beleza, mas com funcionalidade. O profissional da arquitetura e do designer não são um luxo como se pensava anteriormente. Hoje, o consumidor sabe que a sua contratação implica em economia em uma obra, otimização de espaço, orientação na escolha de materiais e mobiliário, além de entregar um espaço almejado pelos seus moradores”, explica.
Três perguntas para Eliane Martins, Moema Leão e Sheila Podestá, sócias da CasaCor Brasília:
Quais as tendências da arquitetura, do design e do paisagismo para esse ano?
Moema Leão: A pluralidade de estilos será uma marca. As formas orgânicas continuam em evidência e os projetos autorais irão propiciar ao visitante encontrar o seu estilo, aquele que ele se identifica.
De que forma a Arena Mané Garrincha agrega positivamente para a experiência da CasaCor?
Sheila Podestá: Ela está localizada no coração de Brasília, tem fácil acesso, estacionamento, além de ser uma construção que é um ícone da arquitetura da nossa cidade, o que acaba por interagir com a proposta da mostra de evidenciar a importância da arquitetura.
Como a presença de patrocinadores e apoiadores fortalece a mostra anualmente?
Eliane Martins: Eles são fundamentais no projeto. Muitos estão conosco há muitas edições, confirmando que a mostra é uma vitrine para as marcas. Esse ano temos novamente a Deca no patrocínio nacional; o BRB (banco oficial); Coral (tinta oficial); Audi (carro oficial); e o apoio local da Intter Incorporadora, além do Correio Braziliense, Sebrae DF e Sesc como parceiros.
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