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Tornar-se uma referência em lazer, entretenimento e cultura para todos os públicos e idades é o foco do Espaço Casa, um ambiente multiuso, plural e diferenciado, localizado no CasaPark (SGCV Sul Lote 22). Inaugurado em setembro do ano passado, o local está em consonância com o desenvolvimento da economia criativa em Brasília.

Além disso, o Espaço busca receber e propiciar uma estrutura qualificada para os artistas e produtores do Distrito Federal voltados ao pensar e fazer cultura. O objetivo do polo multicultural é abrir as portas para as variadas abordagens, propiciando uma curadoria ampla, diversificada e acessível para a população das cidades.

Adriano Guimarães, diretor artístico do ambiente, conta que o projeto tinha o intuito de oferecer uma proposta cultural única para a cidade. “Foi da direção do CasaPark a ideia de implementar uma espécie de complexo cultural de qualidade dentro do shopping”, explica.

Para a criação da marca, a escolha do nome foi natural. De acordo com Guimarães, a equipe do CasaPark optou por Espaço Casa para trazer ao público uma sensação de acolhimento e intimidade. “Um lugar de trocas de experiências, de várias pessoas diferentes reunidas em um mesmo ambiente”, complementa.

Com uma carreira na área de mais de 30 anos, Adriano Guimarães é reconhecido pelas pesquisas transdisciplinares envolvendo performance, teatro, literatura e artes visuais, acumulando nomeações e prêmios em sua trajetória. Dirigiu mais de 60 peças teatrais, realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, tendo a sua trajetória marcada por mostras como a Bienal de São Paulo e o Panorama da Arte Brasileira.

À frente, junto com o diretor artístico, Marconi Valadares atua como gestor administrativo. Ex-diretor do Espaço Cultural Renato Russo e ex-coordenador dos espaços culturais da Secretaria de Cultura do DF, além de membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF), entre 2012 e 2014, a expertise de Valadares e Guimarães possibilita que o Espaço Casa tenha uma equipe de peso para fomentar ações dentro do ambiente.

O resultado dessa parceria é uma curadoria especial, inclusiva e enriquecedora, que oferece ao Distrito Federal apresentações artísticas, musicais e performáticas, realização de leituras dramáticas e leituras comentadas, de cursos de curta e média duração, encontros, palestras e lançamentos de livros.

“Somos dois profissionais com mais de 30 anos de experiência de produção, direção artística, gestão e fazer artístico em um vasto currículo de projetos no DF, nacionais e internacionais.  Uma união que gera um equilíbrio e complementaridade de expertises. Em conjunto com o perfil e interesse do CasaPark em primar pela qualidade e inovação, a nossa parceria busca traçar um conjunto de ações e direcionamentos para tornar o Espaço Casa em um referencial de qualidade artística”, avalia Valadares.

O gestor também explica que o ambiente tem como objetivo o fortalecimento das identidades, da diversidade e do pluralismo cultural. Dessa forma, a economia criativa é estimulada em prol da sustentabilidade, inovação e acessibilidade.

Nesse cenário, além de ser um grande propulsor da cultura e inclusão, o ambiente também é um vetor positivo dentro do mercado de trabalho. De acordo com Valadares, em pouco mais de quatro meses de funcionamento, o Espaço gerou mais de 350 empregos diretos e 500 indiretos entre artistas, técnicos produtores e fornecedores das mais diversas áreas da cadeia produtiva da cultura.

Enquanto temos vários espaços culturais sendo fechados, o CasaPark propicia a abertura um espaço preparado para receber diferentes tipos de espetáculos e eventos, em uma localização central considerando o conjunto do Distrito Federal

– Marconi Valadares, gestor administrativo do Espaço Casa

Agenda

Os próximos meses serão agitados para o Espaço Casa. O diretor artístico Adriano Guimarães comenta que, para este ano, a tendência é ampliar ainda mais o aspecto multicultural. “Já tivemos, em fevereiro, um stand up com o Júnior Chicó e uma peça da Caísa Tibúrcio, que introduz o universo da compositora Chiquinha Gonzaga para crianças”, diz.

Para os próximos fins de semana, Guimarães adianta: “teremos um tributo à Rita Lee, concebido pela Joana Duah  e um ‘bailinho’ infantil promovido pelo próprio CasaPark. Depois, ainda este mês,   um tributo ao eock de Brasília, com a Banda Sereníssima e a Banda Novidade”, pontua.

Três perguntas para Marconi Valadares e Adriano Guimarães:

O que está previsto para 2023?

Adriano Guimarães: embora o Espaço ainda seja muito novo, ele já caminha na intenção de apresentar uma programação multicultural e diversa. Como estratégia para divulgar essa etapa inicial, pensamos em eventos de qualidade que poderiam atrair visibilidade e público. Brasília tem uma cena musical incrível, que sempre está presente aqui no Espaço Casa.

Por que essa iniciativa pode ser considerada única e especial para o DF?

Marconi Valadares: enquanto temos vários espaços culturais sendo fechados, o CasaPark propicia a abertura um espaço preparado para receber diferentes tipos de espetáculos e eventos, em uma localização central considerando o conjunto do Distrito Federal. É um espaço privado, mas que pratica preços populares em sua programação.

Quais curiosidades sobre o Espaço Casa?

Marconi Valadares: o Espaço Casa tem a singularidade de estar em um conjunto cultural envolvendo a Livraria da Travessa, o Café Acervo e a Galeria Casa. Nosso foyer (antessala) é no mezanino da livraria e dentro do Café. Essa singularidade propicia um ambiente super agradável e único. Nosso cliente tem à disposição um dos melhores cafés e livraria do Brasil.