O mês de setembro será de celebração para o complexo Brasil 21, já que a rede irá completar duas décadas e um ano de existência no DF. Situado às margens do eixo monumental e a 13km do Aeroporto JK, o empreendimento está no Setor Hoteleiro a poucos minutos dos principais pontos turísticos de Brasília, como a Esplanada dos Ministérios, o Parque da Cidade e a Torre de TV.
Com quase 200 mil m² de área construída, é o mais sofisticado complexo de negócios e hotelaria do Centro-Oeste. Composto por três hotéis; três torres de escritórios; um centro de convenções para quatro mil pessoas; auditórios; além de lojas, bares e restaurantes, foi concebido dentro do moderno conceito de business e hotelaria pela ARCA Empreendimentos Imobiliários, em parceria com a construtora PaulOOctávio.
Há 21 anos, a rede iniciou a sua operação com a inauguração de uma das torres, que, na época, foi responsável por abrigar o primeiro hotel internacional em Brasília. Posteriormente, outros empreendimentos surgiram para deixar o ambiente ainda mais rico e pluralizado com diferentes tipos de serviços.
“Meu pai, Arnaldo Cunha Campos, que faleceu de covid-19, foi o idealizador do projeto por já conhecer o conceito Mixed Use Project e acreditar que a cidade o absorveria muito bem. Sua visão foi acertada e queremos honrar seu legado, para continuar prestando serviços de excelência”, comenta Fabiano de Abreu Cunha Campos, diretor administrativo do Brasil 21.
O Mixed Use Project, utilizado pelo Brasil 21, busca oferecer, em um mesmo espaço, opções de lazer, conforto, gastronomia, centro de negócios, segurança e qualidade de vida urbana. Para Fabiano, a grande vantagem desse modelo de empreendimento é poder ter acesso a diversos ambientes e produtos sem realizar grandes locomoções.
O empresário indica que o trabalho do complexo diz respeito, justamente, à montagem desse mix de serviços para atender às principais demandas do público. “Imagine poder fazer o seu evento e hospedar não apenas os palestrantes, como também os participantes de fora no mesmo local, com as três opções de hotelaria que temos, podendo usar as academias de cada hotel, os seus restaurantes e frequentar as lojas do complexo. Isso tem um impacto importante e fundamental no custo da realização do evento”, explica a ideia na prática.
Para que o complexo pudesse se tornar referência na cidade, houve grande investimento no espaço. Segundo o empresário, a tecnologia e inovação do empreendimento estão presentes de diversas formas.
“As mais visíveis são os equipamentos que dispomos para realizarmos eventos híbridos em nossos espaços, bem como o nosso projeto piloto junto à ID Master, parceira da Mastercard, para uso pioneiro de biometria facial de última geração em todas as nossas instalações, trazendo mais segurança e agilidade não apenas aos usuários de todo o complexo, como principalmente aos condôminos”, comenta.
Todas essas transformações trouxeram resultados positivos não apenas para a economia local. Recentemente, o Brasil 21 teve os três hotéis Meliá considerados como os melhores de Brasília, sendo que um deles entrou para a lista dos melhores do país, sendo o único da região Centro-Oeste a entrar na condecoração.
O levantamento foi feito pela TripAdvisor, site de viagens que fornece informações e opiniões de conteúdos relacionados ao turismo, por meio de dados coletados com usuários e viajantes. “Como é um prêmio dado pelos hóspedes, sem qualquer interferência política, nos deixa muito satisfeitos e estimula a continuarmos prestando um serviço de excelência junto aos nossos clientes”, celebra Fabiano.
Retomada
Comparado a 2021, Fabiano registrou um semestre positivo para o Brasil 21 em todas as áreas de atuação do complexo. Segundo o empresário, até o final do ano passado, a rede teve grande impacto nos segmentos de hotelaria, gastronomia, eventos e, até mesmo, locação imobiliária. Entretanto, com o avanço da vacinação contra covid-19 no DF, a recuperação foi notada pelo empreendedor. “Observamos uma volta aos patamares anteriores à pandemia”, diz.
Nos últimos meses, as áreas de saúde e tecnologia, assim como convenções partidárias, congressos e simpósios foram realizados nas estruturas do Brasil 21. Os eventos, que ficaram represados por conta da pandemia, entraram em cena e movimentaram a estrutura localizada no centro da cidade. De modo geral, a retomada foi bem avaliada pelo diretor executivo.
“Depois de ficarmos quase dois anos sem qualquer evento, voltar com carga total e fazer com que tudo funcione a contento e o nosso pessoal atenda com a mesma dedicação e cuidado de antes, é gratificante. O mesmo acontece nos hotéis, pois a ocupação está bastante elevada atualmente. Temos dado conta muito bem do recado, com esta grande demanda pós-pandemia”, contextualiza.
Como o senhor avalia o setor empresarial no DF?
Vejo com muito orgulho, pois especificamente na nossa área de atuação, considero que tenhamos ótimos prestadores de serviço na capital, talvez até motivados e estimulados pelo fato das sedes das representações diplomáticas estarem todas instaladas aqui em Brasília e demandarem um nível de qualidade elevado. Além disso, outros setores são referência a nível nacional, como o setor tecnológico e a área de construção civil, que são segmentos com quem temos relação e investimentos.
Quais as maiores dificuldades do segmento?
A maior dificuldade desse setor é encontrar e treinar mão de obra capacitada: da captação do evento ou da hospedagem até a entrega final do que foi oferecido. É fundamental que o cliente saia mais encantado do que entrou e se surpreenda com pequenos detalhes para que sejamos realmente considerados diferenciados. A Meliá sabe fazer isso muito bem e toda a nossa equipe do Brasil 21 é treinada e cobrada por isso.
Como o senhor avalia o futuro empresarial em Brasília?
Estou otimista, embora haja uma polarização política a nível nacional. Aqui, na capital federal, notamos que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, que foram muitas nesses últimos anos, estamos avançando com números e índices bastante positivos.
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