Os animais de assistência emocional (ESAN) são muito mais do que apenas companheiros para seus donos, eles desempenham um papel importante no tratamento de pessoas que convivem com síndromes e transtornos psicológicos, como depressão, autismo, ansiedade e estresse pós-traumático. Normalmente, os pets escolhidos para essa função são os cães e os gatos por conta de sua natureza mais sociável, mas outras espécies, como os porquinhos da índia e coelhos também podem se tornar animais de assistência emocional.
Na hora da viagem, estar separado desse animal pode causar muito estresse para o dono e para o animal. Pensando nisso, as companhias aéreas têm se tornado cada vez mais preparadas para receber e transportar da melhor maneira possível passageiros que possuem laudo médico para estarem acompanhados de seu pet ao longo de toda a viagem.
Daiane Sarmento, co-fundadora da Embarpet, empresa especializada no transporte seguro de animais, explica a importância desse serviço: “Temos sido cada vez mais procuradas por pessoas que precisam da companhia do seu animal de estimação a todo momento por conta de questões de saúde mental, e sabemos como isso é importante para que ela possa fazer uma viagem tranquila e com menos gatilhos. As companhias aéreas estão avançando constantemente para atender a essas demandas e proporcionar experiências de viagens mais inclusivas”.
No entanto, aqueles que desejam fazer uso desse tipo de embarque precisam se atentar a algumas regras. Em primeiro lugar, o animal não pode apresentar sinais de violência ou qualquer tipo de perigo para os outros passageiros. Outro ponto importante é que esse serviço de embarque só está disponível para viagens com destinos que já reconhecem o conceito de animal de suporte, como os EUA, Colômbia e México. As regras também podem variar conforme a empresa, mas, normalmente, os animais podem embarcar na cabine sem restrição de peso.
Daiane também destaca a importância de deixar a própria documentação e a do pet todas em dia antes de planejar a próxima aventura. “Nem todos os animais estão aptos para embarcar como um animal de assistência emocional. Para conseguir viajar dessa forma com a assistência da companhia aérea é preciso que o dono tenha um laudo emitido por um psicólogo ou psiquiatra, alegando a necessidade do pet no seu tratamento, e um laudo veterinário atestando que o seu pet está em boas condições de saúde para viajar”, explica.
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