Vai ter cachorro na cama, sim!

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Crédito: PixHere/Divulgação

O costume de dividir a cama com os pets é cada vez mais comum, segundo estudo da Mayo Clinic, 56% dos tutores entrevistados dormem com seus pets e 41% relatam que a presença do pet ajuda a reduzir a ansiedade e traz sensação de bem-estar. “O sono e sua relação com a saúde de tutores e pets” foi o tema abordado na edição mais recente do Biolab Cast Conectados, projeto da Biolab Farmacêutica em parceria com a Avert Biolab Saúde Animal.

O episódio conta com a apresentação do dr. Luiz Dieckmann, médico-psiquiatra, e de Paula Dieckmann, especialista em neurologia, que teve como convidados quem entendem tudo de sono humano e animal: o professor Márcio Zanini médico-psiquiatra, especialista em medicina do sono e vice-coordenador do Departamento de Medicina do Sono da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); e a médica veterinária Rita Ericson fundadora do grupo TanatoVet.

“Depois de uma noite bem dormida, com o descanso adequado aquelas emoções que foram negativas no dia anterior tendem a ficar mais atenuadas”, explica o psiquiatra Márcio Zanini. “O indivíduo com insônia está em um estado hiper alerta, em que ele tem dificuldade de entrar ou se manter no sono, por isso esse paciente tem que levar a higiene do sono ao pé da letra, com o mínimo de estímulos externos possível. O pet que dorme junto na cama leva o tutor a ter essa fragmentação do sono, por isso é importante que, nesses casos, o animal durma longe”, alertou.

A médica-veterinária Rita Ericson, explicou que pets como cachorros e gatos têm ritmos diferentes dos humanos: enquanto um cachorro adulto pode dormir entre 15 e 18 horas por dia, em ciclos curtos de cerca de 30 minutos, enquanto os gatos costumam descansar de 14 a 16 horas, em intervalos de 20 minutos. Essa característica é devido à natureza vigilante dos animais que, mesmo domesticados, ainda carregam o instinto de estarem alertas a sons e cheiros.

Ao envelhecerem, os pets podem sofrer com alterações no sono, alguns desenvolvem uma espécie de síndrome da disfunção cognitiva que desorganiza o ciclo de sono e vigília e pode afetar o descanso da casa toda. “Ainda que seja difícil perceber quando o seu pet não teve uma boa noite de sono por eles não terem “olheiras”, os efeitos da privação de sono são muito semelhantes aos dos humanos e é essencial garantir que eles tenham um descanso de qualidade”, afirma Rita Erickson.

E quando o assunto é dividir a cama com o pet, o importante respeitar o espaço de cada um. Estar perto do tutor nesse momento pode transmitir segurança e conforto tanto para o animal quanto para o humano, porém a movimentação durante a noite pode interromper o descanso do pet, em casos de dor ou desconforto, ele pode até reagir. “Se o seu animal gosta de dormir na cama com você isso é bom para os dois, o importante é que seja uma escolha dele e não uma imposição”, conclui a médica-veterinária Rita Erickson.

O episódio já está disponível no canal do YouTube da Biolab Farmacêutica: https://www.youtube.com/watch?v=fqEOctv5urc

Paloma Oliveto

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