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Carroças proibidas: Norma publicada no Diário Oficial do DF é comemorada por entidades de proteção de animais e criticada por carroceiros. Texto permite ainda eutanásia de bichos em sofrimento
A partir de dezembro de 2018 estará proibida a circulação de cavalos em vias do Distrito Federal. A regra está prevista na Lei nº 5.756, publicada na edição de ontem do Diário Oficial do DF (DODF), que permite ainda a eutanásia de animais em sofrimento. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vetou o projeto de autoria do deputado Joe Valle (PDT), eleito presidente da Câmara Legislativa do DF para o biênio 2017-2018, mas o Legislativo manteve a aprovação. O carroceiro que desrespeitar as normas terá o veículo removido ao depósito do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) e precisará pagar taxas e multas (leia O que diz a lei).
Os trabalhadores que usam a carroças como meio de transporte e como parte essencial da geração de renda criticaram a lei. É o caso de Valdeci Pereira dos Santos, 57 anos, que há 30 exerce a função. Ele conseguiu criar os filhos de 27 e de 23 anos com o que ganhou graças ao ofício. Ajudou, inclusive, a pagar o curso de administração da caçula em uma universidade particular de Taguatinga. “Vão ter que dar emprego para muita gente. Com a situação que está hoje, nós vamos viver de quê?”, questiona. “O desemprego está demais. Minha carroça é emplacada, tenho carteira do Detran, cadastro na administração, meus dois cavalos são chipados e ando direitinho”, defende.
Severino Milton da Silva, 62 anos, é carroceiro há 22. Ele tem um cavalo e uma mula. Sem saber ler, encontrou sustento na profissão. O homem consegue pouco mais de um salário mínimo por mês e paga R$ 320 de pensão para a filha. “Se tirarem minha carroça, não tenho mais o que fazer. Não tenho leitura nem profissão. Não sei dirigir e vivo disso aqui”, relata. “Não são todos os carroceiros que judiam dos animais. Não é por causa de um que todos devem ser prejudicados. Os meus comem dois sacos de ração por semana que custam R$ 50 cada. Jamais bati, porque não tenho coragem.”
Já a Associação Protetora dos Animais do DF (ProAnima) comemorou a decisão. De acordo com o grupo, o projeto foi elaborado e supervisionado por eles, entretanto, ainda há um desafio pela frente.
“Esperamos que o governo consiga atender às mudanças de forma satisfatória. Esse período de dois anos (até a norma passar a valer) precisa ser aproveitado para que a lei consiga sair do papel”, afirma a coordenadora do Projeto Pangaré, Antoniana Osttoni.
Para o Movimento Nacional de Catadores, o grande problema não é a proibição das carroças, mas a falta da implementação da coleta seletiva no Distrito Federal. Segundo eles, a atividade na cidade não é aproveitada adequadamente. Com isso, os catadores necessitam dos animais para exercer o trabalho. O deputado Joe Valle afirma que a lei tem dois objetivos principais: acabar com o sofrimento animal e oferecer mais qualidade de vida aos carroceiros. “Morrem mais de 500 cavalos por ano, além do risco no trânsito”, diz. “Com as novas regras os trabalhadores podem ter um modelo específico de transporte, como triciclo ou outro veículo melhor adaptado”, completa.
Com a nova norma, o trabalhador que tiver a carroça e o animal apreendidos poderá resgatar o bicho e a carga em até 30 dias, após o pagamento de R$ 50 mais as taxas referentes ao cuidado do animal, que variam de R$ 30 a R$ 300. Se o dono não o procurar, ele poderá ser doado. A lei prevê o desenvolvimento de políticas públicas para a formação e a qualificação dos profissionais que migrarem para outros meios de transporte. Um dos dispositivos determina ainda a possibilidade de eutanásia de cavalos, mulas, jumentos, bodes, vacas e bois. Já existem normas nacionais que regulam esse tipo de procedimento, instituídas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária.
O bicho vai pegar nesse fim de semana em Brasília.
Bazares beneficientes, café da manhã, cinema, cãominhada solidária especial do dia do cerrado e feiras de animais para adoção vão agitar a capital.
Não fique fora, leve seu animalzinho e divirta-se.
-Vai ser uma loucura acompanhar tudo isso, mas lembre-se que também teremos a vacinação contra a raiva animal, e isso é muito importante!
Confira:
Campanha de vacinação contra a raiva animal no perímetro urbano do DF.
Dia 10 e 17/09
Informações no site www.saude.df.gov.br
Cine PipoCão no Drive-in.
Dia 10.09 às 17h – Para você e seu cão
Vai ser o bicho!
Realização: ItDogs Brasília
Bazar Beneficiente da SHB
Sábado 10.09
Quadra 216 Norte Comercial do Bloco C
Das 09 às 17h.
Feira de adoção de cães e gatos da ATEVI
Sábado das 09 às 15H.
Na comercial da 101 no Sudoeste.
Café da manhã do Armazém Rural
Sábado 10.09 as 09h
205 Norte
Virada do Cerrado com apoio do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 10.09 das 07 às 16h
Entrequadra 214/215 Norte
Feira de adoção do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 10.09 das 11 às 16h
108 Sul
Feira de adoção SHB
Sábado 10.09 das 10 às 16h
Sia Trecho 2, ao lado da Gravia
5a Cãominhada Solidária-Especial Dia do Cerrado
Domingo 11.09 as 09h no Parque da Cidade-Estacionamento 11
Inscrição 1 kg de reção para cães ou gatos
Bazar, Food Trucks, Sorteios e muito mais!
Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o bicho pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.
Buda
Medalhista de ouro na Rio 2016 adota casal de gatinhos e os leva para os Estados Unidos
A remadora americana Elle Lougan, que ganhou ouro na categoria Oito com timoneiro feminino nas Olimpíadas Rio 2016, e resolveu voltar aos Estados Unidos com novos amiguinhos: um casal de gatos. Dupla medalha de ouro para Elle.
A atleta conheceu os animais graças ao convite da ONG Oito Vidas, que protege animais em situação de abandono. Ela visitou a Fazenda Modelo, local que acolheu animais resgatados nas regiões ocupadas pelos Jogos Olímpicos, e se apaixonou pelo casal de felinos. Outra medalhista de ouro, Tessa Gobbo, visitou o local e levou carinho e afeto para os animais.
(por Ailim Cabral, da Revista do Correio) (fotos Zuleika de Souza, da editoria de fotografia do Correio Braziliense)
O sedentarismo não é um hábito saudável para os animais de estimação. Assim como acontece com os humanos, a condição pode trazer uma série de complicações, inclusive emocionais, e, por isso mesmo, deve ser combatida. O excesso de peso, em geral, é apenas uma das consequências que os hábitos pouco ativos podem trazer aos pets. O médico veterinário Josélio Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), explica que é difícil determinar um quadro único de disfunções que o sedentarismo traz, pois cada animal e espécie reage de uma forma. Entre as mais comuns, ele destaca os transtornos cardíacos, ortopédicos e problemas articulares e de coluna. “Esses podem dificultar a locomoção e fazer com que o animal entre em estágio de letargia, o que pode ocasionar depressão e outros desvios de comportamento”, alerta.
O presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), Bruno Alvarenga dos Santos, reforça o aviso: “Uma das principais doenças que vemos em cães e gatos é o estresse relacionado ao sedentarismo e ao confinamento”, revela. Comportamentos como lamber excessivamente pés e mãos, ingerir as próprias fezes, automutilação ou destruição de itens da casa são alguns sinais que podem indicar estresse provocado pela falta de atividades físicas.
Bruno afirma que a verticalização das moradias reduz o espaço para os animais brincarem e correrem dentro de casa. A carga de trabalho cada vez maior dos tutores diminui o tempo para atividades em família e, como resultado, vemos o animal mais parado. “Um cão ou gato confinado sem ter atividades é como uma criança cheia de energia em um pequeno quarto. Naturalmente, surgirão transtornos comportamentais”, completa o veterinário.
Quando o sedentarismo leva ao excesso de peso, os desdobramentos negativos na saúde só aumentam. Artrites, diabetes e dificuldades respiratórias somam-se à lista de riscos aos quais o animal está exposto, diminuindo potencialmente a expectativa de vida do pet.
Se ele adoece, o tratamento, inicialmente, é focado na patologia apresentada, como a obesidade ou a obstrução cardíaca, mas, em seguida, é importante que os donos mudem o estilo de vida do animal, estimulando os exercícios e as brincadeiras. A fisioterapia surge como uma das opções mais procuradas para os bichos que já apresentam dificuldades de locomoção. Existem ainda programas fitness em algumas clínicas para donos que não têm tempo para se exercitar com o pet.
“Uma das principais doenças que vemos em cães e gatos é o estresse relacionado ao sedentarismo e ao confinamento”
Bruno Alvarenga dos Santos, presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa)
Para cães e gatos
Na hora de prevenir o sedentarismo é importante diferenciar o tratamento para cachorros e gatos. Os felinos têm hábitos noturnos e não apreciam tanto os passeios de coleira ao lado dos donos. Em geral, os que vivem em casas optam por caminhadas solitárias à noite. Os moradores de apartamento não têm a mesma liberdade e, caso não aceitem sair com os tutores, devem ser estimulados de outra forma.
Atividades com varas e fios com brinquedinhos na ponta, que façam o gato correr, pular e aticem o instinto de caça são os mais recomendados. Os gatos castrados tendem a diminuir as caminhadas e a perder o impulso de caçar. Nesses casos, a atenção do dono é ainda mais importante e ele deve insistir para que o animal se exercite.
Já os cães, mais empolgados e afeitos aos passeios, facilitam um pouco a vida dos donos. “Ele cobra que seu cuidador o leve para os exercícios. A prova disso é que quando o proprietário pega a guia e se dirige para a porta de saída da casa, o cão costuma dar pulos e correr para ser o primeiro a sair”, declara Josélio.
Alguns animais copiam os hábitos do dono e preferem ficar em casa, porém. Nessas situações, o veterinário Bruno Alvarenga alerta que é preciso mudar o próprio estilo de vida. “Pessoas sedentárias costumam ter animais semelhantes. Além de criar uma rotina de exercícios, é interessante não agradar o animal apenas com petiscos, mas também com brincadeiras de pegar e correr que estimulem o gasto de energia”, sugere.
Já no caso de animais com temperamento mais quieto ou com limitações de idade ou de saúde, as atividades físicas devem ser mais moderadas e os passeios mais curtos, nos momentos em que o sol está mais ameno. “Em Brasília, principalmente na época mais seca, deve-se evitar exercícios em horários de baixa umidade do ar”, recomenda Josélio.
O pug Bart, 11 anos, sempre foi mais quieto. Gordinho, gosta de ficar em casa e não é muito de brincar com outros cães. “Quando algum filhote ou cão mais sociável vem pular nele, se afasta devagar, não briga, mas também não gosta de bagunça”, conta, rindo, a dona dele.
A estudante de direito Amanda da Cunha Gomes, 25 anos, garante que está sempre de olho na saúde do pug, mas, mesmo com pequenos passeios diários, desde muito novo, o cão prefere ficar em repouso. “Ele sempre foi assim, não é muito ativo e acaba sendo sedentário. Hoje, já é bem velhinho, então, não forçamos”, afirma.
Bart, apesar de preguiçoso, é muito saudável. Está sempre em dia nas consultas ao veterinário e, para evitar o sobrepeso comum à raça, a família controla a dieta dele. “Quando era mais novo ele comia besteira com a gente. Adorava pão, cenoura, frutas. Mas a veterinária pediu para evitar e hoje ele faz dieta. Controlamos assim o peso dele, já que não é muito de se exercitar”, argumenta Amanda.
Campanha contra raiva vai imunizar cães e gatos a partir de 27 de agosto
(da editoria de cidades do Correio Braziliense)
Cerca de 271 mil cães e gatos, 80% da população desses animais no Distrito Federal, devem receber a vacina contra raiva durante campanha organizada pela Secretaria de Saúde. Em 27 de agosto (sábado), 200 postos funcionarão em 17 áreas rurais de Brasília. Em 10 e 17 de setembro (também sábados), serão 1.640 pontos de vacinação na área urbana, a maioria em frente a centros de saúde.
O único caso de raiva em uma pessoa no DF aconteceu em 1978 e, em cães e gatos, em 2000 e 2001, respectivamente. “No entanto, o fato de estar controlado não significa que os animais não precisem ser levados para vacinar. Pelo contrário, é extremamente necessário, para nos mantermos sem a doença, que tem 100% de letalidade”, frisa o veterinário da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro. Podem ser imunizados cães e gatos a partir de 3 meses, que estejam saudáveis, incluindo fêmeas prenhas e aquelas que acabaram de ter filhotes. A Vigilância Ambiental recomenda que os cachorros sejam levados com coleira e, aqueles mais agressivos, de focinheira; os gatos, se possível, abrigados em uma caixa. A raiva pode ser transmitida ao homem por meio da saliva e de secreções do animal infectado, principalmente pela mordida.
Gato com câncer terminal é adotado e levado para fazer todos os passeios que sempre sonhou
A maioria dos animais mais velhos que buscam um novo lar nunca são adotados e passam seus últimos dias em abrigos para animais. Esse seria o destino do gatinho Tigger, que foi abandonado aos 21 anos por sua família. Mas, por sorte, sua vida se encontrou com a de Adriene Nicole.
Ela viu a história de Tigger na internet e decidiu adotá-lo como um amigo peludo para seu outro gato, Stuart, de seis anos. Porém, não demorou para que Adriene descobrisse que o novo mascote sofria de falência dos rins e tinha um tumor do tamanho de uma bola de golfe. Foi aí que ela e o namorado decidiram criar uma lista de aventuras para realizar com Tigger, que adora passear na rua e, principalmente, na praia.
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“A parte mais importante é que a história de Tigger mostra quão incrível é adotar um mascote geriátrico e oferecer a eles os melhores últimos dias! Ele mudou para sempre nossos corações e esperamos que também mude os corações de outros na hora de adotar animais mais velhos“, escreveu ela na página do Facebook dedicada ao gato.
Projeto Cão-Guia do DF vai entregar mais dois cães a deficientes visuais
O próximo dia 26 de agosto será especial para o brasiliense Leonardo Moreno, 32, e o pernambucano Arthur Calazans, 46.
Os dois são deficientes visuais e estarão na Associação dos Delegados da Polícia Federal, em Brasília, às 14h, para uma cerimônia onde irão receber seus novos cães-guia.
Desta vez, tratam-se de dois jovens cães-guia que irão substituir os Labradores Cirus e Jasmin, que cumpriram com dedicação cerca de 9 anos junto a Leonardo e Arthur.
Os dois cães também são da raça Labrador, e passaram por todo o preparo de praxe de cães-guia do Projeto. “Eles viveram com famílias hospedeiras voluntárias por cerca de um ano, até atingirem a idade para o treinamento técnico.
O Projeto Cão-Guia já entregou 47 animais para deficientes visuais no DF e outros Estados desde 2002. Em média, ocorrem três entregas por ano e a ação de preparo envolve o esforço de muita gente.
Atualmente, existem 8 cães em fase inicial de treinamento, 3 cães prontos e uma lista de espera de 300 pessoas aguardando um cão-guia pelo Projeto.
Serviço
Entrega de cães-guia do Projeto Cão-Guia de Cegos do DF
Data: 26 de agosto
Horário: 14h
Local: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal
Endereço: Shis Qi 7 Conjunto 6, Casa 2 – Lago Sul, Brasília – DF
Mais informações: http://projetocaoguia.com.br/
(da Revista do Correio)
A cadela Jujuba, de 5 anos, sofre de problemas neurológicos que causam uma enorme dificuldade locomotora. Apesar do uso de medicamentos, Jujuba continuava com crises fortes, que a impossibilitavam de andar. Diante dos resultados insatisfatórios dos remédios, a veterinária sugeriu a acupuntura como tratamento complementar. “Ela melhorou muito e, sempre que for necessário, vamos continuar com o procedimento”, conta a tutora da cadela, Samara Tostes.
A cirurgiã-dentista conta que Jujuba reagiu muito bem à técnica desde o primeiro momento. Hoje, ela está recuperada da paralisia momentânea, as medicações foram reduzidas e a homeopatia foi agregada ao tratamento. Além disso, ela passou a seguir uma alimentação natural, baseada em comidas cruas e alimentos cozidos, como legumes e verduras. Todo esse conjunto de procedimentos, que foi incorporado à terapia com as agulhas, melhorou o estado geral de Jujuba.
O termo acupuntura vem das palavras em latim “acus” e “pungere”, que significam agulha e espetar. Criada há mais de dois milênios, a acupuntura é uma das técnicas terapêuticas da medicina tradicional chinesa. Usada como um tratamento primário ou complementar, a acupuntura é aplicada a várias patologias, como alterações renais, gastrite ou doenças dermatológicas. “Atualmente, a grande indicação é para problemas ortopédicos, como artrose, artrite e dores na coluna, nos quais podemos ver de forma mais rápida a ação da acupuntura”, explica a médica veterinária e acupunturista Camila Bello.
Ela esclarece que a técnica chinesa não substitui a medicina tradicional. Em alguns animais, inclusive, há restrição ou os benefícios não são tão evidentes. Mas, no geral, tem sido usada com sucesso na grande maioria das espécies, inclusive nos silvestres. No procedimento, as agulhas são inseridas em lugares específicos do corpo (acupontos) para normalizar as funções orgânicas alteradas e, independentemente da patologia, a acupuntura estimula o sistema imunológico e provoca a liberação de endorfina, que proporciona bem-estar aos animais. “Muitos donos relatam que os animais ficam mais tranquilos e voltam relaxados para casa”, acrescenta Camila.
Esse é o caso do cãozinho Romeu, de 15 anos, que, depois das sessões, volta para casa sempre dormindo. A administradora Vanessa Lisboa, dona do cão, optou pelo tratamento para aliviar as consequências de dores diversas — o pet tem seis hérnias de disco e problemas no fígado, baço e rim. “A técnica é essencial por causa da coluna. Antes, ele não andava direito e se movimentava muito pouco.” Há três anos, Romeu passa pelas sessões, que também ajudaram, com a homeopatia, a eliminar o sangue nas fezes e na urina, resultado que não foi possível nem com os antibióticos. “A melhora dele é muito visível principalmente quanto ao problema na coluna. Agora, ele corre, se movimenta, brinca. É espetacular.” Além disso, o cãozinho, que sempre foi antissocial e não gostava de contato com outras pessoas ou animais, tornou-se mais tranquilo, passou a gostar dos passeios e a latir menos.
A maior preocupação dos donos dos pets em relação à acupuntura costuma ser as agulhas. Normalmente, é um procedimento tranquilo, mas tudo envolve a aceitação individual, uma vez que existem pontos indolores e outros nos quais o animal pode sentir mais incômodo, devido a um estímulo maior. “Tudo depende da patologia que ele apresenta”, explica a médica veterinária, acupunturista e homeopata Ana Catarina Valle. Se o animal ficar muito incomodado a ponto de querer tirar as agulhas, isso pode significar que elas não foram inseridas corretamente, mas vale a pena levar em consideração o temperamento do animal, a técnica a ser utilizada e a sensibilidade do ponto, explica a médica. É importante procurar um profissional qualificado, que respeite o limite e o conforto do animal.
Problemas de fertilidade, comportamento e doenças neurológicas, como é o caso de Jujuba, também são tratados com a técnica, além do suporte aos sintomas de câncer. Animais idosos se encaixam em uma das categorias mais procuradas para o procedimento, devido à presença de dores crônicas ou outras patologias comuns da idade. A acupuntura auxilia no estímulo da imunidade e na redução da quantidade de medicamentos que o pet utiliza diariamente.
Quando foi castrada, a gata Xena, de 1 ano, teve complicações com a anestesia e sua pata esquerda traseira ficou paralisada. Além da difícil cicatrização, a gatinha começou a ter crises epilépticas, o que incentivou a família a testar a acupuntura. Após quatro meses de várias sessões, ela estava praticamente curada. A pata, que antes era muito inchada e provocava dores, hoje permite que a filhote ande normalmente. A bancária Gisele Torres, dona de Xena, não imaginou que o resultado seria tão positivo: “Eu diria que a acupuntura a curou. Ela não andava e era muito triste”.A cadela Jujuba, de 5 anos, sofre de problemas neurológicos que causam uma enorme dificuldade locomotora. Apesar do uso de medicamentos, Jujuba continuava com crises fortes, que a impossibilitavam de andar. Diante dos resultados insatisfatórios dos remédios, a veterinária sugeriu a acupuntura como tratamento complementar. “Ela melhorou muito e, sempre que for necessário, vamos continuar com o procedimento”, conta a tutora da cadela, Samara Tostes.
A cirurgiã-dentista conta que Jujuba reagiu muito bem à técnica desde o primeiro momento. Hoje, ela está recuperada da paralisia momentânea, as medicações foram reduzidas e a homeopatia foi agregada ao tratamento. Além disso, ela passou a seguir uma alimentação natural, baseada em comidas cruas e alimentos cozidos, como legumes e verduras. Todo esse conjunto de procedimentos, que foi incorporado à terapia com as agulhas, melhorou o estado geral de Jujuba.
Confira os eventos pet que vão sacudir a capital no fim de semana
Muitas feiras de adoção, bazar e café da manhã vão movimentar cães e gatos em Brasília no final de semana.Confira!
Feira de adoção da ATEVI
sábado 30, das 09 às 15h
Na Catus-408 Norte
Feira de Adoção SHB
Sábado 30, das 10 às 16h
Na Petz-SIA trecho 2
Sábado 30, das 10 às 16h
SCLN 116, Bloco I-Subsolo do edifício Cedro
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Sábado 30, das 11 às 16h
Na Pet Shop Di Petti- 108 Sul
Café da manhã no Armazém Rural
Sábado 30 às 09h
na 205 Norte
Mutirão do Abrigo Flora e Fauna
Domingo 31
Contato via site ou Facebook
Feira de adoção Flora e Fauna
Domingo 31, das 11 às 15h
SIA trecho 2 ao lado da Gravia