Ozonioterapia é novo recurso para pets

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Aprovado para fins veterinários, terapia é um complemento ao tratamento clínico e tem diversas indicações, desde o alívio da dor e das inflamações à redução de tumores

Crédito: Reprodução

Você já ouviu falar que o gás ozônio tem ação terapêutica? Esse gás que faz parte da atmosfera é aplicado também em tratamentos de saúde. Aqui no Brasil ele é aprovado para fins veterinários e tem sido utilizado como alternativa contra a dor, inflamações e no combate a várias doenças.

“Com ação antibacteriana, anti-inflamatória e antiviral, é uma terapia complementar que, além de aliviar a dor, ajuda no controle de inflamações, acelera o processo de cicatrização e ativa os sistemas de antioxidantes e imunológico, entre outros benefícios”, explica a veterinária Marcela Michilato, do Centro Veterinário da Petz.

A sessão de ozonioterapia demora de dez a 20 minutos e não precisa de sedação. Um equipamento converte moléculas de oxigênio em gás ozônio, que é captado por meio de uma seringa conectada ao aparelho. A aplicação pode ser feita de várias formas: insuflação (retal), endovenosa, intramuscular, intra-articular e sub-cutânea. A quantidade de ozônio é controlada e existem protocolos veterinários para cada caso.

Ao reagir no organismo, o ozônio ativa as substâncias antioxidantes e promove uma grande liberação de oxigênio para as células, estimulando o sistema imunológico e o metabolismo. “Por causa de sua ação antimicrobiana, ele é indicado para casos de parvovirose, por exemplo, pois combate a doença de uma forma mais rápida, além de servir também como prevenção para outras enfermidades”, explica Marcela Michilato.

A médica veterinária orienta ainda que esse recurso pode ser combinado com outras terapias, mas que não deve substituir os tratamentos tradicionais. E só deve ser aplicado com profissionais certificados. Além das doenças infectocontagiosas, sua aplicação é indicada para problemas de coluna, musculares, artrite, artrose, displasia coxofemoral, dermatites, doenças neurológicas e no pós-operatório de diversas cirurgias para alívio de dor.

“No caso de tumores, ele ajuda a diminuir o tamanho, aumentando a expectativa de vida desses pacientes”, diz a veterinária.

Paloma Oliveto

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