Onde eu guardei meu osso? Sinais de alzheimer em pets

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Tutores devem observar os sinais e consultar o veterinário Crédito: Pixbay

Já percebeu que alguns cães e gatos, quando mais velhinhos, começam a parecer desorientados? Assim como acontece com humanos, animais domésticos — cães mais do que os gatos — idosos podem sofrer de doenças neurodegenerativas. Importante é reconhecer os sinais e ajudar o amigão a ter qualidade de vida na velhice.

De modo geral, cães e gatos são considerados idosos a partir dos sete anos de idade, quando a visita de rotina ao veterinário deve ser feita a cada seis meses.

Mudanças bruscas de comportamento são os principais indícios de que algo pode estar errado com a saúde do pet. Sinais como desorientação, ansiedade ou inquietação, necessidades fora do lugar, desequilíbrio e dificuldade para caminhar ou manter a cabeça ereta podem ser sintomas de doenças neurodegenerativas, como a Disfunção Cognitiva Canina, cujos sintomas são semelhantes ao do Alzheimer humano.

“No caso dos gatos, além das mudanças no comportamento, os tutores devem ficar atentos às doenças que acometem o trato urinário”, orienta a Joana Portin, médica-veterinária da Nofaro, especialista em felinos. Ela explica que eles costumam “esconder” que estão doentes. No entanto, alguns sinais, como aumento na micção ou sede excessiva, podem ser indicativos de problemas renais, principalmente na terceira idade. “Nesse caso, a recomendação é acionar um médico-veterinário”, alerta.

Não existe cura para as doenças neurodegenerativas. Porém, os avanços da medicina veterinária garantem tratamentos eficazes no controle dessas patologias, focando no bem-estar e na qualidade de vida dos animais. Além das terapias convencionais, especialidades como acupuntura e fisioterapia são essenciais para o aliviar os sintomas e inibir o avanço das doenças.

Em casa, algumas mudanças na rotina do pet também podem beneficiar a saúde e tornar o dia a dia mais prazeroso. Para Dora Mazzali, veterinária, a alimentação de animais idosos é assunto que merece atenção: “Para pets sem apetite ou com alguma dificuldade para se alimentar, a alimentação natural, sob supervisão de um nutricionista, pode ser uma excelente aliada na nutrição, principalmente no caso de animais idosos, que eventualmente podem se tornar resistentes à ração seca”, finaliza.

Paloma Oliveto

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