Arquiteto dá dicas para incluir o pet na reforma da casa. Veja o que fazer e o que evitar no projeto
Vai reformar a casa? Nada de deixar o pet de fora do projeto. “Reformar o lugar dos animais de estimação não é apenas dar uma mãozinha de tinta na casinha do cachorro ou aumentar o tamanho da caixa de areia do gato, mas pensar em melhorar o ambiente para aumentar a qualidade de vida desses amiguinhos”, destaca Rafael Sera, arquiteto da Master House Manutenções e Reformas. Ele diz que há inúmeras formas de deixar o cantinho do pet mais interessante.
Para ajudar quem está pensando em dar uma cara nova ao imóvel, mas sem deixar os animais de lado, o arquiteto preparou algumas dicas:
Pense nos hábitos do cãozinho: se ele é daqueles que adoram passar a maior parte do tempo correndo, proporcione mais espaço! Além disso, construa um espaço tranquilo, arejado e confortável para ele ter um bom descanso;
Dedique uma área da casa só para o cachorro e coloque tudo o que gosta;
Organize os espaços de alimentação e necessidades de forma que fiquem em lugares distintos e com uma distância razoável entre ambos.
Já os gatos gostam de dormir e escalar: fixe plataformas de madeiras no alto das paredes e coloque a caminha;
Caixinha de areia: os gatos são animais muito limpos. Mas é importante fazer a troca da areia sempre que necessário.
Piso: carpete é uma péssima ideia, pois acumula sujeira e pelos que serão difíceis de remover. Pisos de madeira podem ser arranhados, enquanto granito e mármore são muito porosos, e aquele “xixizinho” talvez não seja removido. Melhor optar por cerâmica ou cimento queimado
Plantas: embora sejam bonitas, algumas plantas têm substâncias tóxicas que podem fazer mal se forem ingeridas acidentalmente por um pet. Sempre se certifique com o paisagista sobre as plantas liberadas para pets
Objetos de decoração: os que ficam chão podem ser alvo das brincadeiras
Portas de vidro: alguns pets não entendem que a porta está fechada e podem se machucar na tentativa de passar. Evite.
Produtos de limpeza: mantenha-os em locais isolados, porque os pets são curiosos e podem sofrer intoxicações em caso de contato com os produtos de limpeza.