Atchim! Saiba como evitar a gripe em pets

Compartilhe

Os pets também pegam gripe, um problema que cresce no outono e no inverno. É importante imunizá-los para prevenir as doenças do trato respiratório

Crédito: Reprodução

Principalmente no outono e inverno, cresce a incidência de problemas respiratórios. Por isso, é importante estar em dia com a vacina da gripe. “Há duas formas de vacina para os cães: a intranasal, que pinga uma gotinha no nariz do pet; e a injetável, aplicada embaixo da pele. Ambas têm a mesma eficácia”, afirma a veterinária Gabriela Bianchi, da Petz. Nos gatos, a proteção é feita com a vacina v4, que previne também contra panleucopenia, calicivirose e clamidiose.

Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais.  “Mas a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória”, explica Gabriela.

Para evitar o transtorno, a veterinária orienta que os pets devem ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas no caso dos cães, e oito semanas no caso dos gatos. Nos mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis a infecções virais e bacterianas.

O mesmo acontece com os idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de pets mais suscetíveis à gripe.

Nos cães

A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.

Nos felinos

A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.

Dicas de prevenção

Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem e, de acordo com a veterinária, o ideal seria realizar o processo no pet shop – onde tanto a pele como a pelagem do pet são secas de forma adequada.

Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.

Paloma Oliveto

Publicado por
Paloma Oliveto

Posts recentes

  • Sem categoria

Vai ter cachorro na cama, sim!

O costume de dividir a cama com os pets é cada vez mais comum, segundo…

14 horas atrás
  • Sem categoria

Vai um sorvetinho?

Com dias cada vez mais quentes, manter os animais de estimação frescos e hidratados se…

2 dias atrás
  • Sem categoria

Festa sem estresse

Dezembro costuma ser sinônimo de festa, casa cheia e muita movimentação. Para cães e gatos,…

6 dias atrás
  • Sem categoria

Dezembro verde: mês de conscientização sobre a vulnerabilidade de cães e gatos

Em plena Rua Augusta e no Largo do Batata, pontos icônicos de São Paulo, fachadas…

7 dias atrás
  • Sem categoria

O que diz a pelagem do seu pet

Características como brilho, textura e até mesmo a quantidade de pelos que cães e gatos…

3 semanas atrás
  • Sem categoria

Dia dos animais com histórias inspiradoras de adoção

  Quem já adotou um pet garante: mais do que oferecer um novo lar a…

2 meses atrás