Desde o começo do mês, Andrea Guttervill Novak tem postado no Facebook mensagens de indignação que acompanham o internamento de seu cão, um collie chamado Jatobá, no Hospital mantido pela Universidade em Canoinhas.
“Não existe pior coisa no mundo para mim do que confiar em pessoas que se dizem profissionais, cobrarem pelo trabalho executado, mandar fazer exames particulares que não são baratos, comprar remédios que custaram quase um salário de um trabalhador mensal e diagnosticar um cachorro, criado com muito carinho e amor, dizer que ele tem somente uma infecção no ouvido e, no outro dia falar que não sabem o que o animal tem, sendo que nem abriram o resultado do exame para dar um parecer clínico”.
Segundo Andrea, o cão foi diagnosticado com uma infecção no ouvido. Como não melhorou, ela o levou para um hospital veterinário em Joinville, onde o cão acabou morrendo devido uma parada cardíaca.
“Confiei na assistência da professora veterinária e dos alunos (da UnC Canoinhas), porque lá achei que ele teria mais recursos, raio X, exames cardiológicos e exames laboratoriais, mas o diagnóstico da “doutora” , sem ler os exames, foi de infecção auricular. Sete dias depois ele morreu de parada cardíaca e por falta de cuidados e de sonda alimentar. Uma mulher dessas não pode ensinar ninguém, muito menos ter um diploma”, postou Andrea.
Conversa
Foi a partir dessas postagens de Andrea que os acadêmicos de Medicina Veterinária teriam se mobilizado no grupo que, segundo confirmou a reportagem local, tem pelo menos o nome de dois acadêmicos do curso. Na conversa, os participantes reclamam da mulher (sem citar nominalmente) que seria a tutora do cão Jatobá.
Em tom de “brincadeira”, dizem que vão “fazer churrasco” do cachorro e “convidar ela”. Na sequência, um dos participantes diz: “E vamos falar que é o cachorro dela que está sendo assado”. Em outra postagem, um dos participantes diz: “Terminaram de matar o Jatobá em Joinville”. Outro participante diz: “Alguém empalha esse cachorro e dá pra essa família sossegar.” Em outra postagem, um dos participantes diz que o “cachorro era igual a tutora, chato” e termina com palavras impróprias.
A reportagem ligou para o celular de Andrea, mas estava desligado. No facebook ela reagiu da seguinte maneira às postagens: “aqui POVO Canoinhense esta bem claro o que acontece nos bastidores de alguns futuros Profissionais em Medicina Veterinária. É de arrepiar o que falam, as ameaças contra minha família, ofensas aos meus filhos”.
A coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UnC, Giane Pontarolo, disse que não tomou conhecimento das reclamações formalmente, mas adiantou que o departamento jurídico da UnC está preparando uma nota para a imprensa.
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