Doenças neurológicas: infecções e genética podem ser as causas

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Raças muito pequenas, como maltês, pug, pinscher e yorkshire são mais propensas a doenças neurológicas, mas nenhum animal está imune a elas. As causas variam de infecções por micro-organismos a predisposição genética

Ao notar qualquer comportamento estranho no animal, não hesite em levá-lo ao veterinário  Crédito: Divulgação

Doenças neurológicas são, muitas vezes, enigmas na vida das pessoas, e o mesmo acontece com os animais de estimação. No Brasil, há diversas doenças infecciosas que provocam lesões no sistema nervoso de cães e gatos, como a conhecida cinomose, além de doenças inflamatórias ou autoimunes e anomalias congênitas, como a hidrocefalia. Elas podem atingir os pets em qualquer idade e qualquer raça. Contudo, os da raça toy como pug, yorkshire, maltês e pinscher são mais predispostos.

Há doenças neurológicas que são curáveis ou controláveis, como as autoimunes, a epilepsia idiopática e a doença do disco intervertebral. O tratamento indicado pelo veterinário pode ser desde clínico a cirúrgico, incluindo terapia celular. Também há opção de tratamentos alternativos, como a medicina tradicional chinesa.

De acordo com Mirela Ribeiro, médica veterinária especializada em neurologia animal, dependendo da doença, os sintomas podem variar. “Convulsões, por exemplo, são indicativas de trauma no cérebro.  Desequilíbrios podem indicar alterações no sistema vestibular ou no cerebelo; paralisias geralmente vêm de lesões na medula espinhal ou do sistema neuromuscular. Além disso, mudanças de comportamento podem ser sinais de lesões cerebrais, entre outras coisas. Por isso, o tutor deve levar o seu animal ao veterinário regularmente para acompanhar qualquer atitude suspeita”, ensina.

Muitos tutores ficam aflitos ao presenciar crises convulsivas, sinais comuns de problemas no cérebro. Por isso, abaixo há uma lista de procedimentos indicados e os não recomendados para agir em situações inesperadas como essa:

O que fazer:

·         Evite que o animal bata a cabeça contra paredes ou o chão;

·         Envolva-o com uma colcha ou edredom para evitar arranhões e mordidas;

·         Leve-o ao médico veterinário o mais rápido possível;

·         É recomendado manter uma pasta com exames e detalhes sobre o histórico de saúde do animal. Isso ajuda no diagnóstico.

O que NÃO fazer:

·         Não tente abrir a boca do animal ou introduzir seus dedos nela;

·         Não aplique medicamentos;

·         Não ofereça água ou comida ao animal durante a crise.

As dicas são da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal

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Paloma Oliveto

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