Buzinas, cornetas, fogos de artifício, petiscos e o constante entra e sai de gente podem ser prejudiciais a cães e gatos. Tudo isso pode deixá-los incomodados, agitados e estressados, desencadeando outros problemas mais graves. Julia Oliveira de Camargo, médica veterinária do Hospital Veterinário Dog Saúde, explica o que você pode fazer para manter seu pet longe do perigo.
Proteja seu pet do excesso de barulho
Buzinas e fogos de artifício podem realmente ser prejudiciais aos pets. Julia Oliveira de Camargo conta que os barulhos se tornam um grande incômodo aos bichanos. Isso porque eles ouvem os sons quatro vezes mais longe do que as pessoas.
“Os animais se assustam e podem inclusive sofrer traumas sérios”, destaca a veterinária. Segundo ela, animais mais sensíveis correm o risco de sentir muito medo e com isso baterem em móveis, se cortarem ou, em alguns casos, se machucarem gravemente, o que pode causar até a morte.
Para proteger os animais, Julia recomenda colocar algodão nos ouvidos, deixá-los em um quatro fechado sem janelas e ligar uma televisão ou música em volume mais alto. Ela conta que existe também uma técnica chamada de telling touch, que ajuda a diminuir o estresse. Nela, um pano é amarrado no corpo do animal e isso faz com que ele sinta como se estivesse sendo abraçado.
“Estudos feitos por diversos anos comprovam que quando feita corretamente, a técnica traz tranquilidade, tirando os bichinhos do estado de agitação”, afirma.
Petiscos podem causar intoxicação alimentar
Petiscos como pipoca, amendoim e outras guloseimas, que os humanos adoram comer durante os jogos, devem ficar bem longe dos cães e gatos. A médica veterinária alerta que esses alimentos são prejudiciais e podem causar intoxicação em grandes quantidades. “Mesmo em pequenas quantidades eles devem ser evitados pois podem provocar problemas de pele, coceira, diabetes e sobrepeso”, completa
Agitação e mudança na rotina deixam os animais estressados
Durante os jogos da copa, pode ser que a rotina da família mude e o animal fique exposto a mais pessoas, conversas altas e barulhos. Para que o animal não se estresse, a veterinária sugere que ele fique em um local mais reservado e quieto.
“Em situações de agitação extrema, remédios calmantes podem ser administrados, mas isso só pode ser feito com a orientação de um médico veterinário”, reitera. A veterinária diz que os tutores devem ficar atentos com o estado físico e emocional de seus animais durante os jogos e procurar ajuda de um especialista caso seja necessário.
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