Cheiro de cachorro molhado: saiba evitar

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Com as chuvas de verão, é certo que o pet vai voltar do passeio com aquele clássico cheiro de cachorro molhado. Especialista em estética animal explica o que fazer para deixá-lo limpinho e cheiroso

Imagine o cheiro do Luke Skywalker depois dessa brincadeira de verão! Crédito: Arquivo Pessoal

Para aproveitar o verão chuvoso e não deixar os pets com cheiro de cachorro molhado, é preciso ter alguns cuidados na hora dos passeios. “O ideal é secar bem os bichinhos após pegar chuva ou passar por poças d’água, pois as partes molhadas podem desenvolver alergias e criar fungos”, explica o gerente de estética da Petz, William Galharde. A dica é válida também para os cãezinhos que costumam ir à piscina ou à praia.

Caso o pelo fique úmido, isso pode causar infecções que provocam cheiro ruim. “Procure secar bem com uma toalha limpa, principalmente as patinhas e dobrinhas, e depois, caso necessário, usar o secador numa temperatura morna”, orienta Galharde. Mesmo em dias quentes, não é indicado deixar o bichinho molhado secando sozinho ao sol.

Nesta época, o banho é essencial para manter o odor agradável e o pet saudável. Indicado uma vez por semana, deve ser feito com produtos adequados, com ph balanceado e hidratante, tanto para o pelo como para a pele. O gerente da Petz alerta que é preciso proteger o ouvido dos bichinhos para não entrar água, manter a temperatura da água amena e secar bem.

“No caso de piscina e praia, é imprescindível depois lavar com água doce e secar bem os bichinhos. As pessoas devem ficar atentas para retirar todo o resíduo de cloro ou de água salgada, para evitar o ressecamento”, orienta Galharde.

A água não pode ser nem muito quente nem muito fria. A fria não consegue remover a gordura da pele. Já a muito quente pode retirar a proteção natural, sensibilizando a pele do pet. A temperatura deve variar entre 35°C e, no máximo, 37°C, controlada com termostato, pois assim auxilia na remoção de impurezas.

O xampu tem que ser específico para os pets, com o ph balanceado, para não ressecar a pele nem a pelagem ou tirar a proteção natural delas. Caso não tenha um específico, é melhor procurar um pet shop para banho e tosa ou providenciar o produto certo para os pets.

“Também não se deve usar sabão de coco. Diferentemente do que as pessoas acham, ele é abrasivo e pode retirar a proteção natural da pele dos pets, provocando irritação e até alergia”, explica William Galharde.

Escovar ajuda a ativar a circulação e a diminuir o mau cheiro, mantendo os pets limpinhos. Até aqueles com pelagem curta devem ser escovados diariamente. Galharde também alerta para o controle de pulgas e carrapatos. Outra dica importante é deixar sempre o cantinho dos pets seco. A ‘roupa de cama’ deve ser trocada toda semana. Almofada, manta e caminha precisam ser mantidas limpas e secas.

Paloma Oliveto

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