O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) retomou o programa de castração de animais domésticos. Agora, os atendimentos passam a ser feitos em clínicas credenciadas. O órgão já começou a convocar os tutores inscritos – há cerca de 900 gatos e cachorros na fila -, e os atendimentos estão acontecendo em uma clínica do Gama.
Segundo Almir Figueiredo, coordenador substituto da Coordenação de Fauna (COFAU), a previsão é que ainda neste semestre sejam abertas novas vagas. “Estamos bem adiantados no contato com os cadastrados, e o ritmo de castrações está dentro do esperado. Tão logo esse trabalho seja concluído, abriremos novas vagas”, explica.
O programa, que já castrou 3 mil animais no DF, funciona da seguinte forma: após o cadastro no site, o tutor recebe por e-mail o encaminhamento para cirurgia, contendo as orientações para o procedimento. A partir daí, ele deve agendar o atendimento na clínica, para a operação gratuita. Todos os cidadãos podem se inscrever e serão atendidos, garante o Ibram. No entanto, a ordem de prioridade obedece a critérios socioambientais.
Para a chefe da Unidade Estratégica de Direitos Animais da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Mara Moscoso, é preciso também uma atenção especial com os protetores dos animais, que atuam individualmente ou em grupo. De acordo com ela, além da reabertura do cadastro, os dois órgãos vão realizar um levantamento do trabalho dessas pessoas. “A sociedade civil tem um papel importante nessa questão e precisamos estreitar os laços com aqueles que realmente têm comprometimento com a causa”, conclui.
Clínicas interessadas em participar do programa podem entrar em contato pelo número 3214-5678. O edital está disponível aqui.
O serviço itinerante de castração de cães e gatos, Castra Móvel, teve sua segunda etapa encerrada em abril de 2016. Em um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Brasília (UnB), a unidade passou a atender em projetos de ensino da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária desde o ano passado, sob a coordenação da professora Paula Diniz Galera. A parceria foi definida pelo Comitê Interinstitucional da Política Distrital aos Animais (CIPDA), do qual participam diversos órgãos do governo de Brasília, como o IBRAM e a Secretaria do Meio Ambiente, que coordena o grupo.
No fim de março, foi sancionada a lei que cria a política de controle de natalidade de cães e gatos. Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União, o controle, em todo o território nacional, será por meio de castração ou “por outro procedimento que garanta eficiência, segurança e bem-estar ao animal”. A lei tem origem em um projeto aprovado no Senado em 2010, e que passou pelo crivo dos deputados em 7 de março. Apesar de os protetores comemorarem o avanço, eles destacaram dois importantes vetos, que podem atrapalhar que a política seja colocada em prática: o que estabelecia o prazo para municípios se adequarem, e o que definia que os recursos viriam da seguridade social da União.
De acordo com o Palácio do Planalto, no primeiro caso, o texto feria a autonomia municipal. No segundo, o artigo era inconstitucional, pois os recursos da seguridade social só podem ser destinados a programas relacionados à saúde humana. Em entrevista ao portal Amazônia Legal, a ativista e fundadora do partido ANIMAIS, Carolina Mourão, disse que diversos parlamentares se comprometeram a assegurar o financiamento na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Campanha de castração
Para quem dúvidas sobre castrar ou não o cão, a veterinária Lorena Nichel, do Vet em Casa, que começou uma campanha de castração, esclarece: “A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, ‘cirurgia cruel’, ‘mutilação do animal’ etc”, enumera. Contudo, não há nada mais falso. Veja as razões que a veterinária aponta, para a castração de machos e fêmeas:
Machos
1) Evita fugas
2) Evita o constrangimento de cães montando em pernas ou braços de visitas
3) Evita a marcação de território (xixi fora do lugar)
4) Evita a agressividade motivada a excitação sexual constante
5) Evita tumores testiculares
6) Evita o aumento do número de animais nas ruas
7) Evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasias, catarata juvenil, etc (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)
Fêmeas
1) Evitam-se acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais em casa.
2) Evita tumores nas glândulas mamárias
3) Evita-se piometra (grave infecção uterina)
4) Evita-se gravidez psicológica e suas consequências, como infecções mamárias
5) Evitam-se os cios
6) Evita-se o aumento de animais nas ruas
7) Evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasias, catarata juvenil, etc (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças)
Ainda tem dúvidas? Clique aqui.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do Ibram)
Ação acontece em Brasília, no dia 15 de novembro, no assentamento de catadores de reciclagem.…
Assim como para os humanos, o Novembro Azul no mundo dos pets também é dedicado…
Pets com deficiência podem viver felizes e cheios de amor. No entanto, a falta…
Com um time de influenciadores de peso, a Au.Migos Pets, marca de pet care…
A presença de animais de estimação tem um papel essencial na saúde mental, beneficiando…