(foto: GENT SHKULLAKU / AFP PHOTO )
A velha máxima de que as aparências enganam pode acabar dificultando a adoção de animais recolhidos em abrigos. Um estudo publicado nesta semana na revista científica The Veterinary Journal mostrou que funcionários desses estabelecimentos e até veterinários costumam errar feio ao tentar identificar a raça de alguns cães. Isso é especialmente verdadeiro no caso daqueles que parecem com pit bulls. “Se a equipe do abrigo rotula o cão como um pit bull, sua chance de adoção automaticamente cai bastante”, conta Julie Levy, autora da pesquisa. Ela lembra que muitas pessoas têm restrição a determinadas raças, temendo que sejam naturalmente perigosas. Ao fazer testes de DNA em 120 animais de 16 abrigos americanos rotulados como pit bulls por causa da aparência, a pesquisadora descobriu que em 48% dos casos o animal não tinha nenhum gene que pudesse associá-lo a essa raça. “A aparência de um cão não nos diz nada sobre seu comportamento. Mesmo cachorros parecidos e da mesma raça geralmente têm traços comportamentais diferentes, da mesma forma que ocorre entre humanos. Irmãos, por exemplo, costumam ter personalidades muito distintas”, compara Levy. Em vez de julgar os animais por causa da aparência, ela sugere que as pessoas tenham mais cuidado ao se relacionar com os cães, para evitar mordidas. Algumas medidas são supervisionar crianças, reconhecer a linguagem corporal canina, evitar um cão desconhecido no território dele, castrar os animais e socializar os filhotes desde cedo com humanos e outros cachorros.
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