Com a proximidade do inverno e a baixa umidade que já é sentida em Brasília, muito se fala sobre a proliferação de doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas você sabia que os cães também podem desenvolver esse tipo de doença? É a tosse dos canis, síndrome respiratória complexa transmitida por vírus ou bactérias que pode afetar animais de todas as raças e idades.
Durante o outono e o inverno, quando o tempo fica mais frio e seco, o que dificulta a dispersão das partículas transmissoras da doença, a transmissão da tosse dos canis é facilitada. Somado a isso, está a queda da resistência imunológica dos cães, que tendem a ficar com as vias aéreas mais ressecadas e, portanto, desprotegidas.
Por ser altamente contagiosa, a doença exige alguns cuidados dos tutores, que devem redobrar a atenção com os sintomas dos seus peludos. Tosse seca, secreção, falta de apetite e febre são alguns dos sinais de alerta. Em casos mais graves, o pet pode também apresentar coriza e secreção nos olhos. Ao notar qualquer um desses sintomas, um veterinário deve ser consultado.
O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, que vão desde hemogramas de rotina até provas bioquímicas, ou mediante avaliação clínica do médico veterinário.
Segundo Andrei Nascimento, médico veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, a doença pode ser transmitida aos animais sadios tanto pelo contato com um pet doente, como pelo ar. Por isso, a vacinação é a medida mais efetiva de prevenção. “A aplicação da vacina deve ser feita anualmente. A medida protege não somente contra a infecção, como também reduz a eliminação dos agentes transmissores no ambiente – o que é essencial para quem tem mais de um pet”, afirma.
Para os animais que ainda não foram vacinados, vale ressaltar que hoje já existe uma alternativa que garante proteção mais rápida e indolor. “A vacina de administração intranasal além de indolor – já que são aplicadas por meio da narina do animal -, oferece proteção em apenas 72 horas após a aplicação” explica o especialista, que ainda ressalta que a sua aplicação pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida.
Quando não tratada, a doença pode causar complicações, como pneumonias. Em casos muito raros, a Tosse dos Canis pode levar o animal a óbito. Além da vacina anual, alguns outros cuidados podem ser adotados para manter o seu cachorro longe dessa doença. Abaixo seguem alguns deles:
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