Campanha pede que não se comprem coelhos

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Na Páscoa, há quem compre coelhos para presentear crianças. Geralmente, esses animais, que vivem mais de 10 anos, acabam abandonados e negligenciados depois que acaba a empolgação

“Não somos brinquedo”, dizem os cartazes de ativistas da Space Cost Animal Rights. Na Páscoa, dê de presente ovos de chocolate, e não animais. Crédito: Reprodução

Coelhos não são apenas para o período da Páscoa. Essa é a mensagem que a organização Space Coast Animals Rights espera transmitir para as pessoas que planejam comprar coelhos ou pintinhos para oferecer de presente durante o feriado.

Em parceria com a LUSH cosméticos, o grupo lançou uma campanha nos EUA para se  certificar de que as pessoas reflitam antes de comprar um novo amigo peludo. “Além de animais não serem mercadorias, coelhos e galinhas exigem muitos cuidados e essas necessidades continuarão depois do feriado da Páscoa”, ressalta Alycia Corpiel, fundadora e presidente do SCAR.

Ela diz que as pessoas precisam perceber que esse é um compromisso, já que os animais não são brinquedos.

Este é o terceiro ano da campanha, mas é a primeira vez em que um grande patrocinador decidiu participar da iniciativa. A LUSH forneceu um subsidio de US$ 7.800 para transmitir a mensagem sobre a crueldade animal que ocorre na Páscoa, de acordo com o Florida Today.

A campanha é realizada principalmente nas mídias sociais, mas o grupo também faz protestos em frente às lojas que comercializam coelhos e pintinhos. O próximo protesto ocorrerá no dia 15 de abril.

A SCAR também distribui cartazes que dizem “# NotJust4Easter” (Não apenas para a Páscoa) para conscientizar as pessoas e disponibiliza os folhetos do grupo em vários eventos. A hashtag colocada nas mídias sociais iniciou um debate no país Além disso, há a venda de camisetas para ajudar o grupo Tampa Bay House Rabbit Rescue, que resgata coelhos.

“Muitas pessoas não percebem quantos cuidados esses animais exigem. Coelhos vivem entre 10 e 12 anos, às vezes mais. Eles precisam ser castrados, não podem viver em uma gaiola, precisam correr, ter uma dieta específica. Eles podem morrer muito facilmente se receberem a alimentação errada”, disse Corpiel.

Em 2013, a irresponsabilidade de brasilienses que compraram coelhos como animais domésticos perturbou o ecossistema do Parque Olhos D’Água, na Asa Norte. Os animais foram abandonados no parque, e se reproduziram rapidamente, ameaçando o equilíbrio da cadeia alimentar. A retirada dos coelhos exigiu uma verdadeira operação de captura, pela Zoonoses. Depois de castrados, eles foram colocados para adoção. Mas escaparam por pouco: inicialmente, a ideia era doá-los para o zoológico, onde serviriam de alimento para os leões.

(Com informações da Agência Anda)

Paloma Oliveto

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