A Polícia Legislativa do Senado identificou o autor das ameaças de morte contra o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News, Ângelo Coronel (foto), do PSD baiano. Um piloto de avião de nome não divulgado foi ouvido ontem, em Belo Horizonte, e admitiu ter enviado oito mensagens intimidatórias para o e-mail do político baiano durante um período de 15 dias.
Durante o depoimento, o homem confessou o crime de ameaça e pediu desculpas, alegando que estava bêbado nos momentos em que mandou as mensagens. Para encontrar o piloto, a Polícia Legislativa teria acionado o Google para descobrir de onde partiram os e-mails e, assim, chegou ao protocolo de internet, o chamado IP, que identifica a máquina usada para o crime.
Entre as mensagens, o autor dizia que iria “encher a boca de chumbo do parlamentar” e afirmava que Coronel não sabia com quem estava mexendo. Para a Polícia Legislativa, o homem disse que estava insatisfeito com a situação política do país. O depoimento foi tomado num escritório de advocacia contratado pelo autor das mensagens na capital mineira.
O piloto de avião se disse desempregado desde o último mês de junho e que, por conta disso, passa por uma situação de estresse. Segundo ele, foram enviados e-mails para outros políticos, como deputados e senadores. Disse também que não tinha motivos ou viés ideológico ou partidário. Ao todo o autor das ameaças criou oito e-mails para repassar as mensagens intimidatórias.
A CPI das Fake News apura, entre outros fatos, o uso de perfis e notícias falsas que podem ter influenciado o resultado das eleições de 2018 e comecou a funcionar no último dia 4. O senador Angelo Coronel já disse mais de uma vez que todos os atores envolvidos no processo eleitoral do ano passado deverão ser convocados, incluindo o filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, responsável pelas redes sociais do pai na campanha.
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