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35 aos 50 anos: tempo de questionar carreira e propósito

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De repente, você chegou aos trinta ou aos quarenta anos. Ou está quase chegando aos 50.
Você se lembra como isso aconteceu?
Você se recorda dos grandes dramas em cada uma das fases anteriores?
Sinceramente, você se lembra de como as coisas foram resolvidas e como você aprendeu a resolvê-las?

Dizem as más línguas que “quando não se sabe o que fazer, faz-se o que se sabe”.
Muitas vezes, usamos saberes antigos para resolver questões novas.
Nessa, a vida acaba se tornando mais densa porque não é tão óbvio compreender o que acontece em nossa jornada existencial, nem desenvolver “novas soluções” para tornar os desafios mais leves ao longo da caminhada.
Mas, honestamente, as coisas não precisam ser desse jeito.
Ter consciência sobre as competências que você possui ou não, e atuar sobre a própria vida de forma protagonista torna mais fácil enfrentar os dilemas que regem nossas relações conosco mesmos, com os outros e com nossa vida social e profissional.
Existe, hoje, muita pesquisa séria e muita metodologia para nos ajudar nesse tema.
Uma dessas metodologias é o Teste de Competências Pessoais, que eu utilizo com meus coachees, clientes corporativos e em workshops
Esse teste ajuda a entender quais competências você precisa ter e desenvolver para garantir melhor qualidade de vida na fase profissional e pessoal em que você está vivendo agora.

O COMPLEXO DESAFIO DOS 35 AOS 50 ANOS

As fases da vida que vão dos anos 35 aos 50 são particularmente as mais desafiadoras. Isso porque nos colocam (conscientes ou não) na metade da vida.
Nesse momento, potencializam os questionamentos existenciais:
Escolhi a profissão certa? Casei-me com a pessoa certa? É isso que quero para mim e minha família? Minha carreira está no rumo certo? Quero fazer o que estou fazendo hoje, no resto da minha vida? O que fiz dos meus sonhos?
E assim por diante.
Durante os anos 30, especialmente no início, temos a impressão de que estamos colocando a vida nos eixos.
A família está sendo (ou foi) constituída, o trabalho está sendo organizado, a carreira em processo; enfim, acreditamos que a partir de então será tudo uma questão de tempo.
Mas logo vamos caminhando para os 40. Os questionamentos assumem o comando e requerem uma reorganização dos valores que sustentam a vida.
Aí, a gente fica um pouco perdida porque não sabe o que fazer; então a gente faz o que sabe.
Lemos muito, fazemos terapia, alguns voltam-se para a religião, outros mudam de emprego, de cônjuge, de guarda-roupa, ou tudo isso junto.
medo da ruptura ou as rupturas inconsequentes, a resignação ou o ressentimento, muitas vezes, se tornam um estado duradouro e nenhuma solução parece ser possível ou sustentável.
Mas não precisa ser assim.
A ideia não é questionar para romper, como querem alguns. Muito pelo contrário: o momento é de questionar para escolher melhor nosso modo de vida.
Os questionamentos são expressões naturais de nossa saúde, porque a vida requer, a cada fase, um propósito mais claro e mais profundo.
Como vivemos num mundo primordialmente urbano-industrial, os questionamentos sobre o trabalho, propósito e vida profissional acabam dando o tom dessas conversas e o rumo que as demais dimensões vão seguir.
O ponto central, então, passa a ser o de como usar os grandes questionamentos para produzir aprendizagens e boas soluções.
Nesta fase, já não queremos correr o risco de sustentar um ciclo vicioso de dúvidas e mais dúvidas para as quais se tem poucas respostas ou soluções.
O objetivo é ser capaz de resolver o dilema entre o que está acontecendo e a qualidade de vida que almejamos.

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