A lista dos melhores da temporada anunciada pela Fifa nesta semana e conta, mais uma vez, com maioria de homens até na categoria que indica os 10 técnicos mais bem cotados do futebol feminino. Em nove anos do prêmio dedicado aos treinadores, ele nunca teve maioria de mulheres — chegou no máximo a ter 50% em 2013, 2014 e 2016. Neste ano, foram quatro mulheres indicadas: Jill Ellis, bicampeã mundial com os Estados Unidos; Sarina Wiegman, vice com a Holanda, Milena Bertolini, da Itália; e Antonia Is, da Espanha sub-17.
Dos 10 técnicos que concorrem ao melhor do ano pela Fifa, cinco convenceram os jurados pelo desempenho na Copa do Mundo da França. Jill Ellis, agora ex-comandante da seleção norte-americana, é a favorita a ganhar o troféu pela segunda vez na carreira. Ela fez história ao conquistar o segundo título mundial seguido dos Estados Unidos na França e, de quebra, se tornar a única treinadora bicampeã da Copa feminina.
Na lista da Fifa, porém, não aparece Corinne Diacre, treinadora da seleção da França. O país anfitrião da Copa em 2019 se classificou para a fase mata-mata em primeiro do grupo A; depois eliminou o Brasil por 2 x 1 nas oitavas de final e foi eliminado pelos Estados Unidos, que viriam a ganhar o torneio, em um jogo que terminou 2 x 1. Cinco das oito seleções que chegaram às quartas de final, por sinal, eram comandadas por mulheres. Delas, além da Corinne, a Martina Voss-Tecklenburg, técnica da Alemanha, também não ficou entre os 10 indicados para a premiação.
A lista também conta com profissionais que trabalham com as categorias de bases. Antonia Is foi campeã mundial e europeia sub-17 com a equipe da Espanha e Futoshi Ikeda foi campeão mundial sub-20 com o Japão. Outros três comandam clubes femininos. Atual melhor técnico do mundo, Renald Pedros não poderia ficar fora da lista. À frente do Lyon, o melhor time feminino da atualidade, o francês levou o clube ao bicampeonato da Liga dos Campeões e conquistou a Liga Francesa.
Completam a lista da Fifa, o australiano Joe Montemurro, que foi campeão da liga inglesa com Arsenal, além do também inglês Paul Riley, que venceu a liga dos Estados Unidos com o North Carolina Courage. Os nomes foram indicados por um grupo de especialistas do futebol feminino formado por ex-jogadoras e técnicas.
A partir de agora, o júri levará em consideração a opinião de jornalistas, técnicos e capitães das seleções nacionais, além do resultado da votação do público pelo site da Fifa. Todos votam nos três preferidos em ordem. O primeiro recebe cinco pontos, o segundo ganha três, e o terceiro soma um. A votação acaba em 19 de agosto e o resultado para o anúncio dos três finalistas ainda não tem data. O que já está confirmado é a divulgação do vencedor em 23 de setembro, em Milão.
2019: 4 mulheres e 6 homens
2017: 3 mulheres e 7 homens
2016: 5 mulheres e 5 homens
2015: 2 mulheres e 8 homens
2014: 5 mulheres e 5 homens
2013: 5 mulheres e 5 homens
2012: 4 mulheres e 6 homens
2011: 3 mulheres e 7 homens
2010: 5 mulheres e 5 homens
Como se não bastasse a intensidade de sentimentos por disputar os primeiros Jogos Olímpicos da…
A brasiliense Nycole Raysla, 21 anos, atacante do Benfica que vinha sendo convocada nos últimos…
Goleira do Minas Brasília, Karen Hipólito é um dos nomes novos a ter oportunidade na…
O Brasil encerrou os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com a melhor campanha da história no…
Definida pela primeira vez na disputa dos pênaltis, a final olímpica do futebol feminino terminou…
Após ser acordada com a notícia bomba do corte da oposta Tandara dos Jogos Olímpicos…