Uma das principais referências da Seleção Brasileira feminina de vôlei, Tandara foi suspensa provisoriamente dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 por “potencial violação de regra antidopagem” em exame realizado em 7 de julho, no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei, em Saquarema (RJ), segundo notificação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
Por meio da assessoria de imprensa, Tandara comunicou que “está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso”. A nota ainda agradece o carinho de todos.
A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) recebeu a notificação na noite desta quinta-feira (6/8), véspera da semifinal contra a Coreia do Sul. O jogo que vale vaga na decisão olímpica será disputado nesta sexta-feiras (6/8), às 9h (horários de Brasília). No Japão, o grupo já vive o dia da partida decisiva e foi pego de surpresa pela notícia. O técnico José Roberto Guimarães teria sido acordado às 3h da madrugada para ser comunicado sobre o fato, que deixou Tandara também surpresa e desolada.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não informou qual foi o tipo de violação pela jogadora, nem se foi encontrada alguma substância proibida no exame dela. Ainda assim, o Elas no Ataque apurou que Tandara não voltará a competir nas Olimpíadas de Tóquio. A campeã olímpica já retornará ao Brasil nesta sexta-feira.
Por meio de nota, a entidade responsável por gerir o vôlei no Brasil expressou solidariedade à Tandara: “A CBV lamenta que a atleta, campeã olímpica e uma das principais referências da equipe brasileira, atravesse este momento, e aguarda os resultados dos trâmites processuais, cujo conteúdo é de caráter particular da atleta e confidencial”.
O caso da Tandara não implica em punição à Seleção Brasileira de vôlei, já que trata-se de um caso isolado. A punição em equipes coletivas por casos de doping é aplicada em caso de testes positivos para substância proibida em vários atletas em um mesmo período. Em quadra, as possíveis substitutas da oposta titular do elenco comandado por Zé Roberto são Rosamaria e Natália. A primeira atuou nessa posição contra o Comitê Olímpico Russo (ROC), pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, e foi um dos destaques da vitória de virada brasileira.
Aos 32 anos, Tandara vivia a segunda experiência olímpica na melhor fase da carreira. A jogadora foi campeã olímpica com a Seleção Brasileira nos Jogos de Londres-2012, depois foi uma das últimas a serem cortadas para os Jogos do Rio-2016 e havia dado a volta por cima para retornar à competição mais importante do vôlei mundial. Antes dos Jogos de Tóquio-2020, a brasiliense compartilhou, ao Elas no Ataque, os desafios que enfrentou para poder chegar à segunda Olimpíada dela.
O Comitê Olímpico do Brasil recebeu nesta madrugada no Japão, através da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a notificação quanto à suspensão provisória por potencial violação de regra antidopagem pela atleta Tandara Caixeta, da seleção feminina de voleibol. O teste foi realizado no período fora de competição no centro de treinamento da modalidade em Saquarema no dia 7 de julho. Tandara retornará ao Brasil.
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