A cada jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o torcedor assumiu um novo amuleto para se apegar rumo ao hexa. O mais recente havia sido o russo Yury Torsky, que viralizou nas redes sociais ao aparecer com a bandeira do Brasil na partida contra o México, pelas quartas de final, em Samara. A CBF até o levou para o jogo decisivo de ontem, em Kazan, para torcer ao lado de outro amuleto brasileiro na Rússia: o mascote Canarinho Pistola. Mas não deu: a derrota por 2 x 1 diante da Bélgica adiou o sonho de mais um título mundial.
Se ontem foi dia de os brasileiros se apegarem a todo tipo de superstição após começarem a partida atrás no placar, hoje tal tarefa caberá aos anfitriões da Copa do Mundo 2018, que vêm surpreendendo na competição. E, ao menos fora dos gramados, várias crendices fazem parte do cotidiano dos russos. Assobiar alto na rua, por exemplo, pode afastar dinheiro. Quando perguntei o motivo, não souberam me explicar, porém disseram que o melhor é não arriscar. Muito menos em dia de jogo decisivo contra a Croácia, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Na hora do jogo, se o torcedor sair de casa e tiver de voltar porque esqueceu algo, russo algum sairá novamente sem antes olhar no espelho. Segundo as crenças do maior país do mundo, o esquecimento traz azar. Já a caminho do estádio ou do local para assistir ao jogo, caso uma pessoa pise no pé de outra, elas devem se preparar: quem sofreu o golpe começará uma briga com o outro. Há uma maneira, porém, de evitar o confronto físico: basta pisar no pé da pessoa de volta e fica tudo resolvido.
Após ter aprendido como evitar uma briga na Rússia em situações de maiores aglomerações de torcedores, descobri que é preciso se atentar às viagens também, comuns a um Mundial que conta com 11 cidades-sede. Antes de fazer uma viagem no país da Copa 2018, todos da casa tem de sentar cinco minutinhos na porta de casa para fazer sala ao viajante. Tudo para dar sorte a ele. Isso ocorre inclusive se a pessoa estiver muito atrasada.
Portanto, ainda que um torcedor russo estivesse na iminência de perder um voo para Sochi, palco da partida decisiva da equipe, todos da casa teriam de parar nem que fosse por 30 segundos para dar sorte ao viajante. E, no caso de o torcedor que embarcou seja um visitante, os russos não limpam a casa até que ele chegue em casa. A tradição acredita que, de alguma forma, isso o ajuda a chegar bem em casa.
Em caso de vitória, os russos já tem o cronograma para a comemoração. Quando eles bebem, o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser curto. Isso vale para a vodka, por exemplo. A bebida mais tradicional da Rússia é bebida gelada, pura e de uma vez só. Depois de cada shot de vodka, os russos quebram o sabor da bebida alcoólica com um petisco, logo após virar a dose. Os tira-gostos mais populares para cumprir esta função são um peixe ou um pãozinho com caviar.
Já as superstições não funcionaram que para o Brasil dessa vez. Quem sabe, para os anfitriões da Copa, o destino não seja diferente.
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