Semifinal entre EUA e Inglaterra reúne as duas equipes mais fortes da Copa

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O primeiro jogo das semifinais será entre Estados Unidos e Inglaterra hoje, ás 16h, em Lyon. O confronto  reúne as duas equipes mais fortes e com  maior qualidade da Copa do Mundo de 2019.  A Inglaterra está galgando o seu espaço nas Copas do Mundo. Após parar nas oitavas em 2007 para o EUA e 2011 para a França, em 2015 a equipe teve o melhor desempenho da história com o terceiro lugar. Já os Estados Unidos é o maior campeão do mundial feminino. Com três canecos na estante, a equipe nunca ficou abaixo dos três primeiros lugares.

Para a Copa da França, a equipe inglesa chegou como uma das favoritas. Na estreia, mesmo diante da retranca Argentina, o país saiu com a vitória por 1 a 0. Na partida seguinte contra o poderoso Japão, algoz na eliminação de 2015, a estrela da goleira inglesa brilhou. Bastante segura, Bardsley fez grandes defesas quando acionada, em uma partida que as japonesas pressionaram e tiveram chances de gol. Outro destaque da equipe inglesa é a centroavante White, sabe sair da marcação, se posiciona bem, e finaliza com frieza. A jogadora marcou dois contra a seleção campeã em 2011.

A Inglaterra que cria muitas oportunidades e faz variação de movimentos ofensivos tanto pelos meios e pelos lados. Além disso, a seleção inglesa tem características de chutar de fora da área. No entanto, apresenta o algumas falhas na marcação e cobertura.

Nas quartas, as inglesas dominaram a partida contra a Noruega, campeã mundial em 95. Com tranquilidade, a Inglaterra venceu por 3 a 0 e chegou a sua segunda semifinal consecutiva em uma Copa do Mundo.

A atual campeã

O Estados Unidos tive um desempenho avassalador até aqui. Em uma partida triunfante, as norte-americanas venceram a Tailândia por 13 a 0, um recorde de maior margem de vitória em uma Copa do Mundo FIFA. A diferença no placar pode ser traduzida pelo desequilíbrio técnico, tático e físico do EUA, em relação aos outros adversários. No primeiro tempo foram três gols convertidos e no segundo 10 marcados. Com destaque para Alex Morgan, que mandou cinco para o fundo das redes. Além dela, Megan Rapinoe é a principal peça na articulação das jogadas, a meia participou de todos os gols da estreia.

Mesmo com sete jogadoras poupadas, que estavam na estreia,  no jogo contra o Chile, o EUA mais uma vez mostraram o seu domínio técnico. A treinadora Jill Ellis pode rodar a equipe que não perde em qualidade técnica. Dessa vez, Lloyd marcou dois para as norte-americanas. A seleção número 1 no ranking da FIFA  finaliza muito e, na partida, fez nove chutes ao gol. O resultado só não foi mais elástico porque era um dia inspirado para a goleira chilena Endler.  No último duelo do grupo, mesmo diante da qualidade das suecas, as norte-americanas ganharam por 2 a 0 sem dificuldades e chegaram ás oitavas com 100% de aproveitamento e sem sofrer gols.

Nas oitavas, a equipe teve dificuldade contra as espanholas. Os dois times mostraram pouca criatividade, o Estados Unidos soube administrar a partida e se classificou às quartas. Contra as anfitriãs, apesar de alguns momentos de pressão da França, o Estados Unidos quando pegou a bola conseguiu furar a marcação e finalizar. Com dois gol, Megan se igualou a Alex Morgan na artilharia na edição com cinco gols, as tricampeãs mundiais chegaram a mais uma semifinal.

Com um poder ofensivo avassalador e coletivo muito forte, além da história e tradição, os Estados Unidos chegam ao confronto como favoritos. Apesar disso, a Inglaterra tem qualidade técnica para surpreender e parar a hegemonia das atuais campeãs mundiais.

Por Mariana Fraga

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Maria Eduarda Cardim

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