Faltando dois dias para a final da Copa do Mundo Feminina da França entre EUA e Holanda, a Fifa e o Comitê Organizador Local (COL) organizaram uma coletiva de imprensa de encerramento. O presidente da entidade internacional, Gianni Infantino, falou sobre o sucesso do torneio e apresentou cinco propostas-chave que deseja apresentar ao Conselho da Fifa visando ao desenvolvimento do futebol feminino no mundo.
A oitava edição do mundial colecionou recordes em vendas de ingresso, transmissão pessoas alcançadas e aceitação do público. “A melhor Copa do Mundo Feminina de todos os tempos. Algo extraordinário aconteceu aqui. É por isso que haverá um antes e depois da Copa do Mundo Feminina de 2019”, disse Gianni Infantino.
Além disso, o presidente da Fifa defendeu a qualidade do evento e das atletas. “Muitas pessoas ao redor do mundo se conectaram pela primeira vez para assistir a uma partida de futebol feminino e viram que é futebol. Temos atletas jogando futebol com habilidades físicas, técnicas e táticas”, afirmou.
Tirando o Estados Unidos, os outros sete times presentes nas quartas de final eram europeus. Eram Noruega, Inglaterra, Holanda, Itália, Suécia, Alemanha e França. Diante da supremacia europeia, Infantino ressaltou a necessidade de investir na popularização da modalidade no mundo. “Precisamos fazer mais para garantir que essa lacuna (entre a Europa e outros continentes) não se torne maior. Queremos canalizar parte deste investimento para as bases do jogo em todo o mundo. Precisamos investir muito mais onde não há futebol feminino, e não onde o jogo feminino já existe”, apontou.
Gianni Infantino ainda comemorou a utilização do VAR (árbitro de vídeo) pela primeira vez na história do mundial feminino. “Gostaria de parabenizar Pierluigi Collina e toda a equipe dele porque não foi fácil aceitar essa aposta. Eu acho que foi um sucesso. Estou muito feliz com isso. A boa notícia é que as coisas podem melhorar. As coisas só vão melhorar porque o VAR está aqui para ficar. Aqueles que não estão totalmente convencidos estarão no devido tempo”, destacou.
O presidente da Fifa também apresentou cinco propostas com o intuito de fortalecer a modalidade.
– A criação de uma Copa do Mundo de Clubes da Fifa para mulheres: começando o mais cedo possível
– A criação de uma Liga Mundial Feminina: uma proposta apresentada já em 2017, para ser disputada em torneios em todo o mundo
– Expansão da Copa do Mundo Feminina da Fifa de 24 para 32 times, potencialmente já a partir da edição de 2023
– Dobrar o prêmio em dinheiro para a próxima Copa do Mundo Feminina da Fifa
– Dobrar o investimento comprometido com o futebol feminino no próximo ciclo de quatro anos, de US $ 500 milhões a US $ 1 bilhão
Por Mariana Fraga
Patrocínio: Colégio Moraes Rêgo
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