O retorno do Minas Brasília ao Campeonato Brasileiro Feminino está esbarrando nas adversidades impostas pela pandemia. Dois dias antes do retorno, contra o São Paulo, em 30 de agosto, a equipe precisou viajar para Cotia, no interior paulista, sem 10 jogadoras que testaram positivo para a covid-19. Após a derrota por 2 x 0, o time da capital federal busca se reerguer diante do Audax, no Estádio José Liberatti, em Osasco, no sábado (5/9), às 15h, pela sétima rodada. Porém mais três atletas foram flagrada com o coronavírus antes da partida. O clube não divulgou o nome delas, mas nenhuma viajou e todas estão isoladas e assintomáticas.
Além dos desfalques das jogadoras infectadas, a meia Robinha está suspensa por ter sido expulsa no último jogo. A notícia boa é que as 10 jogadoras que estavam com covid-19 na semana passada já estão aptas a retornarem para a competição. O reagente de todas elas deu negativo nas amostras colhidas na última terça-feira (1/9). Nenhuma chegou a desenvolver sintomas da doença que já matou mais de 125 mil pessoas no Brasil.
“Quando nós retornamos aos treinos, sabíamos que essa situação podia acontecer, não apenas conosco, mas com todos os clubes”, disse Rodrigo Campos, treinador do Minas Brasília. Ele reconhece ser um momento delicado para todo o mundo. “Nós sabemos que, enquanto não sair a vacina, o risco permanece, mas não sabemos quando vai sair a vacina”, ponderou. Diante disso, o técnico avalia como importante o retorno do futebol, assim como de outras atividades, e avalia que o clube oferece toda a segurança possível para minimizar os riscos de contaminação.
“Dentro do clube, tudo o que poderia proporcionar para a nossa segurança e para nos tranquilizar, foi feito. E nos jogo também há uma estrutura gigantesca para que as coisas dêem certo. Poucas pessoas estão no ambiente de jogo, com protocolos para o pessoal que entra no estacionamento, para quem entra na arquibancada e quem vai trabalhar na partida, no campo, tudo com muito rigor, eu me sinto muito seguro”, relata Rodrigo Campos.
Antes dos novos resultados positivos, o treinador havia comentado que o mais importante, nestes casos, é a saúde das atletas, que seguiram sendo acompanhadas pelo clube e apresentaram bom estado de saúde. Em relação às ausências delas nos jogos, Rodrigo relacionou alguns pontos que provavelmente refletiram no resultado. O primeiro foi a substituição no elenco principal, pois três das 10 contaminadas eram titulares. “Mas temos atletas preparadas para substituir as outras, todas fazem o mesmo tipo de treinamento físico e técnico e sabem as ideias de jogo. As que entraram no lugar das três representaram muito bem, credenciando elas a brigarem pela titularidade”, comentou.
Mas o time precisou levar atletas da categoria de base para completar o banco e adiantar o retorno de algumas atletas que estavam em fase final de recuperação de lesão. “Contra o São Paulo, o adversário fez trocas durante a partida, enquanto nós tivemos que segurar as alterações um pouco mais, devido a essas questões”, lamentou Rodrigo. Em meio a tantas adversidades, o comandante das Minas destacou a força do coletivo da equipe. Na avaliação dele, é o diferencial do time para trabalhar alternativas, seja por desfalques devido à pandemia, seja em função de lesão.
O Minas Brasília está na 13ª posição, com 6 pontos; entre Flamengo, com 7; e Audax, que ainda não pontuou. Em seis jogos, o time candango venceu duas partidas e perdeu quatro.
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