Um arco-íris presenteou o Minas Icesp Brasília na primeira vez que o time pisou no gramado da casa nova: o Estádio Bezerrão, no Gama. Além do fenômeno natural multicolorido, a estruturada arena que recebeu a Copa do Mundo Sub-17, em novembro de 2019, encantou As Minas. Mas elas não terão vida fácil. A começar pelo primeiro adversário que receberão pelo Campeonato Brasileiro A1 feminino. O time do DF encara a Ferroviária, atual campeã brasileira e vice-campeã da Libertadores, nesta quinta-feira (13/2), às 19h, pela segunda rodada do Nacional. A entrada é 1kg de alimento e o jogo será transmitido pela CBF TV, no MyCujoo.
Para a atacante Marcela Hulk, que chegou ao Minas para a disputa do Candangão feminino, no segundo semestre do ano passado, não é exatamente uma novidade atuar em um estádio com as dimensões do Bezerrão. “O legal é jogar em um novo estádio para mim”, comemora a jogadora que já atuou no Beira Rio, com o Internacional; na Vila Belmiro, com o Santos, entre outros. “Mas jogar em um estádio desse vai dar uma visibilidade maior para a gente, vai agregar muito ao nosso futebol, ao futebol feminino, para ser mais bonito e atrair mais torcida”, completa.
O técnico Singo também avaliou de forma positiva a mudança do Abadião, em Ceilândia, onde o Minas mandou os jogos em 2019, para o Bezerrão, no Gama, nova casa neste ano. “Para a gente foi um ganho espetacular”, elogia, ao recordar que a Seleção Brasileira jogou nele e outros times masculinos da cidade já atraíram bons públicos nele também. “As jogadora perceberam que o campo é grande, tem uma amplitude muito boa. Vamos fazer uma estratégia para ocupar os espaços do campo sem dar oportunidade para a Ferroviária jogar, porque é um time muito experiente.”
Após uma temporada de resultados excelentes em 2019, a Ferroviária manteve a base do elenco, com destaque para a meia atacante Aline Milene e a goleira Luciana, peças chave nas conquistas do ano passado. Para defender o título, a única equipe bicampeã brasileira (2019 e 2014) trouxe a jogadora Chú do futebol chinês, onde defendeu o Changchun Dazhong na temporada passada. A atacante de 29 anos foi convocada pela técnica Pia Sundhage para a Seleção Brasileira.
Campeã brasileira com o time de Araraquara no ano passado, a lateral direita Gabi Arcanjo sabe bem os desafios que as Minas de Brasília vão enfrentar em campo. “A Ferroviária é um time que gosta de jogar com a bola, trabalha a bola o tempo todo. Vamos jogar contra as atuais campeãs, temos que ter paciência para não sair do posicionamento e conseguir encaixar alguma coisa na hora certa e surpreender com um golzinho”, avalia a jogadora que agora defende o Minas.
Gabi Arcanjo é um dos 12 reforços que a equipe candanga trouxe para a segunda temporada na elite do futebol feminino nacional. A lateral voltou a treinar com bola recentemente, mas está terminando de se recuperar de um estiramento na região posterior da perna esquerda. Mesmo sem condições de jogo, ela acompanhará o elenco na partida contra a Ferroviária. “Vou com o time para o vestiário e quero fazer parte de tudo. Vou estar na torcida para o fazermos um bom jogo.”
A ansiedade da Arcanjo é compartilhada por outras quatro atletas que também estão no departamento médico do Minas: a atacante Steff, as meias Tcheury e Laíssa Novinha e a lateral Laine. Apesar dos desfalques, a equipe brasiliense aposta na vantagem de jogar em casa para conquistar confiança após a derrota para o Grêmio, por 2 x 1, em Porto Alegre, na estreia da competição, no último sábado.
“Uma partida vitoriosa contra a Ferroviária dentro de casa já dá um outro respaldo dentro do campeonato para a equipe acreditar que pode”, almeja Singo Santos, técnico do Minas Brasília. Na última vez em os dois clubes se enfrentaram, o time do interior paulista venceu por um apertado 1 x 0, gol gol contra, na Arena Fonte Nova, pela 9a rodada da primeira fase. “Naquela ocasião, a Ferroviária estava em nono na classificação. Se perdesse para nós, iríamos encostar nela. Foi ali que o time delas deu uma arrancada”, lamenta Singo, ao lembrar do duelo.
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