A notícia da morte de Oswaldo Fumeiro Alvarez, conhecido como Vadão, gerou uma onda de homenagens ao ex-técnico da Seleção Brasileira feminina de futebol na tarde desta segunda-feira (25/5). “Orgulho demais de ter vivido momentos maravilhosos ao seu lado e ter tido a oportunidade de aprender muito”, disse Marta.
Em dezembro de 2019, Vadão foi diagnosticado com um câncer no fígado, quando estava fazendo exames de rotina. Mesmo fazendo o tratamento via quimioterapia e radioterapia, o problema de saúde evoluiu para outros órgãos. Internado desde o último dia 12, o treinador morreu nesta segunda-feira, aos 63 anos.
“Eu estou tentando assimilar e entender a sua partida tão cedo. Tem pessoas que entram nas nossas vidas de uma maneira que nem sempre esperamos,pessoas que em tão pouco tempo, tornam-se como da nossa família”, lamentou a atacante Cristiane.
A maior artilheira do futebol em Olimpíadas ainda lembrou com saudosismo do tradicional boné que Vadão usou durante a carreira. “Você era uma pessoa absurdamente bondosa,de um coração gigante,que tentava abraçar todo mundo. Você adorava esse bonezinho, era sua marca!”, publicou Cristiane.
Debinha também postou palavras de carinho ao ex-comandante da Seleção. “Obrigada pelos ensinamentos, pela oportunidade de trabalhar ao seu lado, e por ter sido essa pessoa maravilhosa Vadão. Homem do bem, com um coração enorme e bondoso”, disse a jogadora.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em nome da própria entidade e de toda a família do futebol, lamentou profundamente o falecimento de Vadão: “Profissional leal e qualificado, nunca mediu esforços no exercício de sua função e trouxe resultados fundamentais para a história da Seleção Brasileira Feminina, em mais de 4 anos liderando como técnico. O Futebol Brasileiro agradece por toda sua contribuição. Sentiremos falta da sua liderança e do seu exemplo. Esteja em paz, Vadão”.
Antes de atuar no futebol feminino, Vadão comandou importantes clubes masculinos. O Corinthians, em que foi técnico em 2000; o São Paulo, em 2001; e o Bahia, em 2004; também lamentaram a partida do treinador. Jogadores lembraram dos bons momentos e das oportunidades criadas por ele. Caso do meia Kaká, lançado por Vadão aos 16 anos no profissional do São Paulo, e de Luís Fabiano, levado por ele da Ponte Preta para a primeira passagem pelo São Paulo.
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