O Mundial de Atletismo disputado em Londres, neste mês, marcou a despedida do ídolo Usain Bolt das pistas, e ainda teve direito ao adeus em “casa” do astro britânico Mo Farah. Por outro lado, a competição comemorou a inclusão da prova da marcha atlética de 50 km para mulheres, até então exclusiva para homens, além de ter testemunhado uma mulher se tornar a maior medalhista da história do evento. Trata-se da velocista Allyson Felix, 31 anos, que voltou de Londres com mais três medalhas para os Estados Unidos — bronze nos 400m e ouro nos revezamentos 4x100m e 4x400m – em número de títulos, os dois estão empatados com 11 conquistas. Na carreira, ela totalizou 16 pódios em mundiais — um a mais que o carismático Usain Bolt. Em relação aos títulos, os dois empatam como os mais vitoriosos com 11 ouros cada no evento.
Entre os feitos do Brasil, Rosângela Santos tornou-se a primeira mulher do país a chegar a uma final dos 100m. Para isso, ela quebrou a barreira dos 11 segundos na prova nobre do atletismo, estabelecendo novo recorde Sul-americano com 10s91. Além disso, ela ajudou a equipe verde-amarela a chegar em outra final, a do revezamento 4x100m no feminino, junto com Franciela Krasucki, Ana Claudia Lemos e Vitória Rosa.
Ao todo, o Brasil chegou a nove finais, feito comemorado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Sete delas foram alcançadas por mulheres. A melhor colocada foi a pernambucana Erica de Sena, 32 anos, que por pouco não beliscou um pódio no Mundial: foi quarta colocada nos 20 km da marcha atlética.
Ainda na marcha, mas na prova de estreia para as mulheres (a de 50 km), a catarinense Nair da Rosa, 37 anos, terminou em quinto. A modalidade foi a única que rendeu medalha ao Brasil, por meio do brasiliense Caio Bonfim, bronze na marcha atlética 20 km.
As outras três finalistas brasileiras são de provas de campo. Aos 25 anos, a paulista de São Roque Geisa Arcanjo ficou com a nona colocação no arremesso do peso. A catarinense Eliane Martins terminou em 11º no salto em distância e a paraibana Andressa de Morais, 26 anos, acabou a terceira participação dela em mundiais na 11º posição no lançamento do disco.
Isso porque o Brasil não pôde contar com a mineira Nubia Soares, quarta no ranking mundial do salto triplo aos 21 anos, lesionada. Ela sofreu uma ruptura parcial da fáscia plantar, a membrana que recobre a musculatura da sola do pé, em julho.
Erica de Sena – 4º na marcha atlética 20 km
Nair da Rosa – 5º na marcha atlética 50 km
Rosângela Santos – 7º nos 100 m
Revezamento – 7º no 4×100 m feminino
Geisa Arcanjo – 9º no arremesso do peso
Eliane Martins – 11º no salto em distância
Andressa de Morais – 11º no lançamento do disco
Rosângela Santos – 100 m feminino (10.91)
Erica Sena – Marcha 20 km feminino (1:26:59)
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