O Brasileirão feminino de 2019 começa neste sábado (16/3) cheio de novidades no regulamento, pausa para a Copa do Mundo feminina, que será disputada na França de 7 de junho a 7 de julho, e transmissão de parte dos jogos pelo Twitter no @BRFeminino. O atual campeão Corinthians busca defender o título, mas o histórico da competição é prova do equilíbrio existente desde a adoção do novo formato, em 2013. Em seis edições, o campeonato teve seis clubes diferentes campeões. Veja essa e outras curiosidades abaixo.
São 16 times na disputa:
Corinthians-SP
Santos-SP
Sport-PE
Flamengo-RJ
Vitória-BA
Ponte Preta-SP
Ferroviária-SP
São José-SP
Vitória-PE
São Francisco-BA
Kindermann-SC
Iranduba-AM
Foz Cataratas/Athletico-PR
Audax-SP
Minas ICESP-DF
Internacional-RS
Ao todo, são 16 clubes. A maioria do estado de São Paulo, que conta com cinco representantes. O segundo estado com mais times é a Bahia e Pernambuco, com dois cada. Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Distrito Federal e Rio Grande do Sul completam a lista, com uma equipe de cada região.
Minas Icesp x São José
Sábado (16/3), às 15h, no Estádio Abadião (Ceilândia, DF)
Ponte Preta x Corinthians
Sábado (16/3), às 16h, no Estádio Manuel ferreira (Balsamo, SP)
Vitória-BA x Audax
Sábado (16/3), às 17h, no Estádio Manoel Barradas (Salvador, BA)
Santos x Foz do Iguaçu
Domingo (17/3), às 175, no Estádio Carlos Neves (Cacador, SC)
Iranduba x Flamengo
Domingo (17/3), às 18h, na Arena da Amazônia (Manaus, AM)
Vitória-PE x Internacional
Domingo (17/3), às 18h30, na Arena Pernambuco (São lourenço da Mata, PE)
São Francisco x Sport
Quarta-feira (20/3), às 15h, no Estádio Junqueira Ayres (São Francisco do Conde, BA)
*É possível acompanhar a classificação e os jogos de cada rodada aqui.
Na internet, por meio do Twitter, que terá a exclusividade das transmissões ao vivo de um jogo por rodada do Brasileiro A1 em 2019.
O Corinthians, que ganhou o primeiro título da elite do futebol brasileiro feminino em 2019, após vencer os dois jogos da final contra o Rio Preto, o primeiro foi 1 x 0 e o segundo, por uma goleada de 4 x 0. A campanha campeã do Timão teve 15 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, diante do Flamengo, na primeira partida das semifinais.
– Centro Olímpico ou ADECO, de São Paulo capital (2013)
– Ferroviária, de Araraquara, interior paulista (2014)
– Rio Preto, de São José do Rio Preto, no interior paulista (2015)
– Flamengo em parceria com a Marinha, do Rio de Janeiro capital (2016)
– Santos, da cidade do litoral paulista que dá nome do clube (2017)
– Corinthians, de São Paulo capital (2018)
O time brasiliense Minas ICESP e o baiano Vitória foram o campeão e o vice, respectivamente, do Brasileiro A2 em 2018. Por isso, foram promovidos à elite do futebol feminino nacional. Embora só subam dois times da segunda divisão, o Internacional é o terceiro a estrear na competição por ter herdado a vaga do Rio Preto.
O Sport Clube de Recife, que havia retornado à elite do futebol feminino brasileiro em 2017, chegou a anunciar o fim da equipe feminina neste ano. O clube alegou dificuldade financeira para arcar com os custos de cerca de R$ 80 mil por mês com o elenco e comissão técnica do time feminino. Mas, como o Sport não enviou o ofício comunicando a desistência à CBF até a data limite, que era 22 de fevereiro, o clube pode receber punição. Uma delas é a possibilidade de exclusão do time das competições chanceladas pela CBF, inclusive masculina. O presidente do Sport, Milton Bivar, então, voltou na decisão. Assim, teve de reestruturar o time feminino às pressas para estrear no Brasileirão feminino contra o São Francisco-BA, na quarta-feira (20/3), às 15h, no Estádio Junqueira Ayres, em São Francisco do Conde, Bahia.
Ao invés de os 16 times divididos em dois grupos, como ocorreu em 2018, todos os clubes estão na mesma chave para que se enfrentem em turno único na primeira fase do Brasileirão feminino de 2019. Os oito melhores colocados se classificam para a fase mata-mata – os quatro primeiros têm o mando de campo do confronto de volta.
As quartas, semi e final serão disputadas em jogos de ida e volta, sem valer o gol fora de casa como critério de desempate. Em caso de igualdade na soma dos placares das duas partidas, a decisão vai para os pênaltis. A mudança trouxe aumento de 126 jogos para 134 partidas com o novo formato adotado em 2019.
Se manter na elite do futebol feminino também ficou mais difícil em 2019. Passam a se rebaixados os quatro piores colocados, e não mais os dois, como ocorreu nas temporadas anteriores.
O campeão ganha vaga para a Copa Libertadores da América.
E o Brasileiro terá uma pausa sem jogos durante todo o mês de junho, em função da disputa do Mundial da França, que será disputado até 7 de julho. A competição nacional fecha a 9ª rodada em 19 de maio e só volta com a rodada seguinte em 9 de julho.
– Gabi Zanotti, pelo Centro Oímpico, que foi campeão: 12 gols (2013)
– Raquel, pela Ferroviária: 16 gols (2014)
– Gabi Nunes, pelo Centro Olímpico: 14 vezes (2015)
– Millene Karine, pelo Rio Preto-SP: 10 gols (2016)
– Sole Jaimes, argentina que jogou pelo Santos: 18 gols feitos (2017) – é maior goleadora da competição
– Dany Helena, do Flamengo: 15 gols (2018)
Iranduba x Santos, pela semifinal do Brasileirão de 2017: 25.371 presentes na Arena Amazônia
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) arca com passagens rodoviárias para viagens de até 500 km, limitadas a 25 pessoas, ou aluguel de ônibus, a critério do clube visitante. Para viagens mais distantes que 500 km, a entidade custea passagens aéreas. Também ficam por conta da CBF despesas de alimentação e hospedagem. Os times visitantes ainda recebem uma ajuda de custo de R$ 5 mil; e os donos da cada recebem R$ 10 mil. Os dois valores servem para cobertura das despesas com arbitragem, ambulâncias, gandulas e exame-antidoping.
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