“Inclusão de homens no nado sincronizado é essencial”, diz técnica da Seleção

Compartilhe

O primeiro ano de competições após os Jogos Olímpicos Rio-2016 foi movimentado para o nado sincronizado. No primeiro ano do novo ciclo olímpico rumo a Tóquio-2020, o Brasil fez história na modalidade. O país participou pela primeira vez da prova de dueto misto, na qual um homem faz par com uma mulher na coreografia. Renan Alcântara e Giovana Stephan ficaram em sétimo lugar entre os 10 países que participaram da prova no Mundial de esportes aquáticos, em Budapeste, em julho.

Para a técnica da Seleção Brasileira Maura Xavier, a inclusão dos homens é essencial. “É importante porque ajuda a popularizar o esporte e abre as portas para mais praticantes”, explica a treinadora, que acredita que o número de atletas fica limitado quando o esporte se restringe a mulheres. Junto com a ginástica artística, as duas modalidades são as únicas que somente mulheres podem competir nos Jogos Olímpicos. A prova de dueto misto do nado foi inclusa no Mundial em 2015, porém o Brasil só participou da competição este ano.

“O mundo está abrindo as portas para tantas coisas e tem que abrir também para a participação dos homens no nado”,

Maura Xaxier, técnica da Seleção Brasileira de nado sincronizado.

No último mês, Maura esteve em Brasília para realizar uma clínica de desenvolvimento com as atletas do Colégio Mackenzie. O blog Elas no ataque aproveitou o encontro com a técnica para bater um papo sobre o momento que a modalidade vive no Brasil após os Jogos Olímpicos Rio-2016. Veja no vídeo abaixo:

Desenvolvimento da capital

A ideia de trazer Maura a Brasília veio da treinadora de nado sincronizado da escola Simone Montenegro. “Como eu já conheço a Maura, admiro o trabalho e tenho contato com ela em competições, tive essa ideia de convidá-la para vir fazer uma clínica de desenvolvimento”, explica. Durante 11 dias, as meninas foram treinadas pela técnica da seleção.

A treinadora da equipe brasiliense explica que a percepção corporal das atletas, tanto fora como dentro d’água, mudou. “As meninas ficaram encantadas e tecnicamente já melhoraram muito”, analisa Simone. Maura também ajudou com ajustes nas coreografias já que a equipe do colégio vai competir em outubro fora do Brasil. Entre 12 a 16 de outubro, as meninas participam da XI Copa Espanha de Nado Sincronizado, em Santiago, no Chile.

Maria Eduarda Cardim

Posts recentes

Macris diz que lesão nas Olimpíadas está cobrando o preço: “Longe dos meus 100%”

Como se não bastasse a intensidade de sentimentos por disputar os primeiros Jogos Olímpicos da…

2 anos atrás

Atacante Nycole, de Brasília, rompe LCA e adia sonho com a Seleção

A brasiliense Nycole Raysla, 21 anos, atacante do Benfica que vinha sendo convocada nos últimos…

3 anos atrás

Goleira do Minas Brasília, Karen é convocada para a Seleção Brasileira

Goleira do Minas Brasília, Karen Hipólito é um dos nomes novos a ter oportunidade na…

3 anos atrás

Medalhas femininas do Brasil praticamente dobram da Rio-2016 para Tóquio-2020

O Brasil encerrou os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com a melhor campanha da história no…

3 anos atrás

Canadá vence Suécia na primeira final olímpica do futebol feminino definida nos pênaltis

Definida pela primeira vez na disputa dos pênaltis, a final olímpica do futebol feminino terminou…

3 anos atrás

Sem Tandara, Brasil domina Coreia do Sul e pegará EUA na final de Tóquio-2020

Após ser acordada com a notícia bomba do corte da oposta Tandara dos Jogos Olímpicos…

3 anos atrás