Grenoble (França) — Do lado de fora do Stade des Alpes, casa do primeiro jogo do Brasil na Copa da França, era difícil diferenciar torcedores brasileiros e jamaicanos. As cores verde e amarelo presente na bandeira de ambos os países dominaram os arredores do palco do jogo. Apesar dos jamaicanos serem a grande maioria, foi possível encontrar muitos brasileiros. A maior parte deles mora na Europa e aproveitou o final de semana e o feriado nacional nesta segunda (11/6) na França para vir a Grenoble assistir a estreia da Seleção Brasileira na Copa da França.
Um grupo de três amigos brasileiros que veio de Lyon (foto acima) para assistir o jogo em Grenoble disse que trouxe sorte para a Seleção. “Somos pé quente. Foi um gol para cada um de nós”, brincou Paula Aguiar, que faz mestrado na cidade que vai receber as semifinais e a final da Copa do Mundo.
De Maceió, capital de Alagoas, a estudante percebeu crescimento da divulgação do torneio feminino deste ano. “Via um jogo ou outro porque Marta é da minha terra. Acho que a divulgação está ganhando força nos últimos anos. Vi grupos de meninas lá de Maceió tentando se juntar para ver a partida, por exemplo”, avalia.
Paula, Renan Siqueira e Lorena Vieira vieram de Lyon de ônibus, mas não conseguiram ingressos para o jogo. O jeito foi acompanhar a partida da fan zone, montada no Parque Paul Mistral, ao lado do estádio que foi palco da partida. Lorena acreditou que o espaço estaria mais cheio. “Achei que a fan zone estaria mais cheia, mas estou gostando”, disse.
Outro grupo de estudantes brasileiros se programou e conseguiu os ingressos, que se esgotaram. O estudante de engenharia elétrica e morador de Toulouse Marcos Brito se programou desde que saíram as datas das partidas. “Compramos ingresso assim que começou a vender. Estava muito barato e valia muito a pena. Alugamos um carro e só de Toulouse vieram cinco pessoas”, contou. Marcou pagou € 9 no ingresso.
O casal David Gentilucci e Paloma Lane vieram de Genebra de carro para ver o jogo. A brasileira é casada com o suíço e disse que os dois costumam ver jogos de futebol feminino. Paloma celebrou a oportunidade de ver a Seleção perto de casa. “É uma hora e meia de carro. Então viemos só para o jogo”, afirmou.
Por Maria Eduarda Cardim — Enviada especial
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