Apesar do próprio sobrenome remeter ao país, a jogadora Ellie Brazil garante que tem pouca ligação com a nação do futebol. A jogadora inglesa nunca esteve no Brasil, não conhece muito sobre o futebol brasileiro, mas, mesmo assim, já eliminou o país na Copa do Mundo Sub-17. Na única partida que jogou contra o time xará do próprio sobrenome, Ellie e as companheiras da Inglaterra eliminaram o time brasileiro ainda na fase de grupo da competição, ao vencer por 2 a 1 no ano passado.
Para Ellie, a partida foi uma das melhores que já jogou. O sobrenome Brazil veio do pai. A inglesa sempre quis visitar o Brasil e conta que a coincidência do sobrenome com o país já rendeu piadas. “Quando eu era mais nova eu tentava ver quantas pessoas acreditavam que eu havia nascido no Brasil por conta do meu sobrenome. Surpreendentemente, muitas delas acreditavam”, contou ao blog Elas no Ataque.
Aos 18 anos, a inglesa assinou seu primeiro contrato profissional este ano e já faz parte do time campeão da série A italiana. Ellie é jogadora do Fiorentina desde agosto. “Eu me mudei porque queria uma nova experiência e um desafio porque ainda sou muito nova”, disse. A expectativa para o primeiro ano no profissional é grande e ambiciosa. Ganhar campeonatos é o principal objetivo, mas jogar na Liga dos Campeões era um sonho.
Na última quarta-feira (8/11), ela teve essa oportunidade e jogou os últimos 21 minutos do jogo de ida contra Wolfsburg pelas oitavas de final. Porém, o resultado não foi muito bom. O time italiano perdeu por 4 a 0 em casa. Agora, o Fiorentina enfrenta a equipe alemã no jogo de volta nesta quarta-feira (15/11) e precisa da vitória para avançar. Antes mesmo da estreia na liga, Ellie sabia que este seria seu maior desafio, já que é “a competição que todos querem jogar”.
O próximo sonho a ser realizado é jogar pela seleção principal da Inglaterra. “Toda criança imagina colocar a camisa do seu país e jogar por ele”, comenta. A afinidade com o futebol veio cedo por influência do pai e do irmão, que segundo Ellie são obcecados pelo esporte. Ellie costumava brincar de goleira com seu irmão quando era mais nova. “Eu sempre amei o futebol, mas nunca pensei que seria sortuda o suficiente para chamar isso de trabalho”, relembra.
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