Definida pela primeira vez na disputa dos pênaltis, a final olímpica do futebol feminino terminou com a vitória do Canadá sobre a Suécia nesta sexta-feira (6/8), em Tóquio. Para chegar até a final, o Canadá já havia passado por uma disputa de pênaltis, justamente contra o Brasil pelas quartas de final. A equipe canadense eliminou a Seleção Brasileira com duas defesas da goleira Labbé, que repetiu a performance contra as suecas, defendeu dois pênaltis e ganhou a medalha de ouro inédita.
Na disputa de penalidades, a Suécia saiu atrás com uma bola da trave da meia Asllani, mas recuperou ao ver o Canadá errar três cobranças seguidas. No entanto, as suecas desperdiçaram outras duas cobranças e viu o Canadá empatar a disputa com o gol da atacante Rose no ângulo.
Depois disso, nas cobranças alternadas, a atacante da Suécia Andersson não converteu o gol e viu a canadense Júlia Grosso fazer o gol da medalha de ouro. O jogo precisou ser decidido nos pênaltis após o empate por 1 x 1 no tempo regulamentar. Na prorrogação, houve chances para os dois lados, mas nenhuma equipe conseguiu finalizar o jogo.
A Suécia bateu na trave pela segunda vez consecutiva na busca pela medalha de ouro. Na última Olimpíada, no Rio, em 2016, a oportunidade escapou e as suecas viram a Alemanha celebrar o título de campeã olímpica do futebol feminino. O Canadá veio de uma medalha de bronze conquistada na Rio-2016.
Para chegar na segunda final olímpica consecutiva, a Suécia venceu o Japão e a Austrália na fase mata-mata da competição e fez um torneio consistente. Já o Canadá superou o Brasil e a favorita seleção dos Estados Unidos na fase eliminatória e chegou com confiança para disputar a final do futebol feminino pela primeira vez.
Para completar o pódio da modalidade em Tóquio, os Estados Unidos ficaram com o terceiro lugar. A equipe ficou de fora da final olímpica pela segunda vez na história das Olimpíadas, mas venceu a Austrália na disputa pelo bronze.