Aos 27 anos, Camila Brait anunciou que não defenderia mais a Seleção Brasileira de vôlei um dia após ser cortada da equipe a menos de um mês dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Agora, aos 30, a líbero voltou a aparecer na convocação de José Roberto Guimarães, a primeira de 2019. Brait, no entanto, recusou o convite de voltar à equipe. Quem ficou de fora da lista, porém, foi a bicampeã olímpica Thaísa, que disse ter optado por aposentar a amarelinha.
“Estou feliz em ter o esforço do meu trabalho reconhecido novamente. Conversei com o Zé, falamos de decisões, escolhas e eu pedi um tempo para entender como seriam essas possíveis mudanças na minha vida atual, então, não me junto ao grupo”, disse a jogadora e mãe da Alice, que agradeceu por saber que as portas estão abertas.
Brait, que também havia sido cortada bem perto das Olimpíadas de Londres- 2012, anunciou a aposentadoria da Seleção em julho de 2016, por meio das redes sociais. “Se o final é triste, não significa que a caminhada não valeu a pena”, escreveu, na época. O clima se estremeceu entre Zé Roberto e a atleta, que perdeu a disputa pela posição para Léia na edição olímpica carioca.
Desde a saída de Brait da Seleção Brasileira, a equipe comandada por Zé Roberto foi eliminada nas quartas de final dos Jogos do Rio, pela China, e segue amargando resultados frustrantes diante da necessidade de renovação do elenco. Enquanto isso, Camila Brait se afastou uma temporada das quadras para realizar o sonho de ser mãe e voltou a deslanchar no último ano.
A história, no entanto, cruzou Brait e Zé Roberto nos playoffs da Superliga 2018/2019. O Osasco, da líbero, protagonizou a melhor série das quartas de final justamente contra o Barueri, do técnico tricampeão olímpico. Diante da atuação de Brait na série vencida por 2 x 1 pelo Osasco, o treinador parece ter dado o braço a torcer. O time de Brait foi eliminado na semifinal pelo Minas.
Um dos destaques desta Superliga, Brait é apontada como a melhor líbero da competição. Mas o nome dela foi a principal surpresa na lista anunciada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) na quinta-feira (18/4). Em fevereiro, ela chegou a dizer que não pensava mais em Seleção, que defendeu por oito anos. A mudança na decisão seria um reforço fundamental à equipe a um ano das Olimpíadas de Tóquio-2020. Mas Brait disse que precisa de tempo para pensar com calma. Os torcedores vão ter de aguardar.
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