Austrália e Nova Zelândia venceram a candidatura colombiana e serão a sede da próxima Copa do Mundo de Futebol feminino, em 2023. A Fifa fez o anúncio pela escolha nesta quinta-feira (25/6). Esta será a primeira vez que a competição será realizada na Oceânia, assim como também será a estreia de uma sede conjunta com dois países, como ocorreu na Copa masculina de 2002, disputada na Coréia e no Japão.
Depois do sucesso da Copa Feminina da França-2019, nove países demonstraram interesse por receber a próxima edição do torneio. O Brasil estava entre eles, mas retirou a candidatura menos de três semanas antes do anúncio da Fifa, pela falta de garantias apresentadas pelo governo federal brasileiro. A justificativa foi o cenário de austeridade econômica e fiscal impactados pela covid-19.
A três dias, foi a vez de o Japão retirar a candidatura para sediar a competição, restando apenas dois concorrentes na disputa. A Colômbia foi a outra interessada que resistiu até o fim. Mas a decisão ocorre justamente quando aAmérica Latina está no epicentro da pandemia de covid-19. A nação colombiana havia registrado 77.113 casos e 2.491 mortes pela doença até a véspera do anúncio da Fifa — sendo 3.541 novos contaminados e 87 mortes nas últimas 24 horas.
Por outro lado, tanto Austrália quanto Nova Zelândia estão entre as nações que melhor atuaram no combate ao novo coronavírus. A Austrália somou 7.556 casos e 104 mortes até quarta-feira (24/6), sendo que somou apenas 29 novos contaminados e uma vítima no último dia. E a Nova Zelândia somou 1.169 casos e 22 vítimas fatais. Os dois países juntos acumulam números bem melhores do que o Distrito Federal sozinho, com mais de 37 mil pessoas contaminadas e 495 mortes por covid-19.
Em relação ao futebol, a seleção australiana ocupa a sétima posição no ranking mundial do futebol feminino, com 1963 pontos; logo acima do Brasil, que soma 1958 pontos. Por sinal, a equipe foi uma pedra na chuteira da seleção brasileira nas duas últimas Copas do Mundo. Em 2019, venceu de virada o Brasil por 3 x 2, ainda na fase de grupos; e, em 2015, eliminou o elenco comandado por Marta nas oitavas de final. Já a Nova Zelândia ocupa a 23ª posição do ranking, com 1757 pontos.
A 9ª edição da Copa feminina será a primeira na história que contará com 32 seleções na disputa, seguindo o modelo atual do Mundial masculino. A última edição teve 24 equipes.
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