Montpellier (França) — Na costa sul da França, uma cidade com cerca de 260 mil habitantes abriga um centro histórico repleto de ruelas medievais, além de exibir a universidade de medicina mais antiga do Ocidente. Montpellier também é sede do clube de futebol que abriu as portas para a brasileira Andressa Alves na Europa. Nesta quinta-feira (13/6), a camisa 10 do Barcelona volta à casa do time em que atuou em 2016 para defender o Brasil contra a Austrália, pela segunda rodada da Copa do Mundo feminina.
Aos 23 anos, Andressa Alves chegava para jogar pela primeira vez fora do Brasil sem saber falar francês nem inglês. O destino era o centenário Montpellier Hérault Sport Club. Apesar dos desafios de se inserir em outra cultura, a jogadora abriu um sorriso ao lembrar daquele período da carreira na cidade.
“Me sinto muito bem, foi meu primeiro clube na Europa, o clube que me abriu as portas e agradeço a todas as pessoas, porque desde o momento que eu cheguei me deram total suporte, já que eu não falava inglês nem francês”, afirmou ao Elas no Ataque.
O clube de Montpellier foi fundado em 1919 e tem time feminino desde 2002. A criação de uma equipe de mulheres foi um desejo do falecido presidente Louis Nicollin, que decidiu ser o primeiro clube profissional francês a criar uma equipe feminina. “O futebol feminino no Montpellier é muito forte. O ex-presidente, que infelizmente faleceu, amava isso e dava total apoio, investia”, elogia a meia.
“É um clube muito grande, que tem uma história muito grande dentro do futebol feminino e que me trouxe muitas alegrias”, completa. Após a temporada no Montpellier, Andressa foi para o Barcelona, atual clube da meia.
Andressa foi a primeira brasileira a ser contratada pelo time feminino do Barça, que na última temporada chegou à final da Liga dos Campeões com a brasileira como a camisa 10, feito inédito às espanholas.
Por Maria Eduarda Cardim e Maíra Nunes — Enviadas especiais
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