Plano de policiamento da Esplanada: previsão é de paz no próximo 8 de janeiro

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Está tudo pronto no plano de policiamento da Esplanada dos Ministérios para o 8 de janeiro, quando haverá a festa da democracia idealizada pelo presidente Lula. A Secretaria de Segurança Pública está trabalhando com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com as áreas de inteligência afinadas, numa situação bem diferente da que havia no dia dos atos golpistas e invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes. Em princípio, a Esplanada dos Ministérios ficará aberta e só haverá mudanças nessa situação se houver alguma ameaça. Por enquanto, não há indicativos de manifestações violentas. “A Papuda é pedagógica”, afirma um dos responsáveis pelas estratégias de policiamento, referindo-se ao rigor com que o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, tem tratado os processos de quem esteve nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. As redes sociais estão sendo monitoradas e também a movimentação de ônibus para Brasília. O próximo dia 8 tem tudo para ser realmente uma festa.

Na Polícia Civil, sem mudanças

Não haverá troca de comando na Polícia Civil do DF. O delegado-geral, José Werick, tem a simpatia do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ex-presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF, Werick também é querido na classe.

Aprovados no concurso do Detran serão nomeados em janeiro

Os aprovados do último concurso do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) podem comemorar. O diretor-geral, Takane do Nascimento, acertou com a vice-governadora, Celina Leão, e com o secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz, que serão nomeados os 123 servidores em 15 de janeiro. O Detran-DF já havia anunciado a autorização da nomeação, em outubro deste ano, e agora o Governo do Distrito Federal assina as nomeações dos aprovados para assumirem seus cargos para Técnico em Atividades de Trânsito e de Analista em Atividades de Trânsito. “Essa conquista é muito importante para eles, mas para o Detran é maior ainda. Sejam bem-vindos”, disse Takane.

Paz e ironia

Mensagem de Natal do deputado Alberto Fraga (PL-DF), para encerrar as brigas de família nas festas de fim de ano: “Se eu briguei com você por conta do Bolsonaro, já está na hora de você me pedir desculpas e reconhecer que eu estava certo”. Ironia.

Duas lutas

Para a senadora Leila Barros (PDT-DF), 2023 foi o ano de grandes lutas: o combate aos feminicídios e à manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal nos patamares atuais. A primeira batalha ainda precisa ser vencida: 34 mulheres foram assassinadas neste ano por serem mulheres.

Para relaxar…

A deputada Doutora Jane (MDB) passou o último ano tão empenhada no mandato que demorou a desacelerar para as festas de fim de ano. Outro dia, ela entrou no supermercado para comprar os produtos para a ceia de Natal e deu um branco. Com a cabeça na Câmara Legislativa, esqueceu do que tinha de levar para a festa. Agora, a distrital se prepara para férias com a família, inclusive os cinco netos de 3 a 10 anos, na Disney de Orlando. Vai ser outro tipo de trabalho.

Solução consensual

Para auxiliar advogados trabalhistas, trabalhadores e patrões que tenham processos na Justiça do Trabalho, o juiz do Trabalho Rogerio Neiva, do TRT da 10ª Região, está lançando o aplicativo SCAPA (Sistema de Cálculo de Proposta de Acordos). O objetivo é facilitar, primeiramente, os cálculos necessários para se chegar ao valor total da ação, ou seja, a soma das verbas trabalhistas demandadas no processo. Com base nesses números e na estimativa de risco, o aplicativo calcula os valores considerados justos para um acordo entre as partes, por meio da conciliação. O resultado beneficia empregadores e empregados, ao facilitar uma solução justa, rápida e consensual para as demandas trabalhistas.

Prejuízos evitáveis

Segundo pesquisa de Rogério Neiva, 21% dos trabalhadores e 42% das empresas saem perdendo ao recusar um acordo proposto na Justiça trabalhista, optando por aguardar uma decisão judicial. Só para as empresas, a estimativa de perda ao recusar acordos no ano de 2022 é de R$ 2,24 bilhões.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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